Venda de torres de telecomunicações e investimento menor engordaram os resultados da empresa entre janeiro e março
27/04/2016 às 21:39 - Atualizado em 27/04/2016 às 21:41
Venda de torres contribuiu para o resultado da Telefônica no primeiro trimestre(Germano Luders/VEJA)
A Telefônica Brasil, grupo de telecomunicações que opera sob a marca Vivo, teve forte alta no lucro líquido do primeiro trimestre, impulsionada pela venda de torres de telecomunicações e queda no endividamento e investimentos. O lucro líquido da empresa foi 1,22 bilhão de reais entre janeiro e março, montante 179,3% maior que o do mesmo período do ano passado. Desconsiderando a venda das torres, o grupo teve resultado positivo de 879 milhões de reais.
A companhia apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 3,8 bilhões de reais no período, 23,8% acima do registrado no primeiro trimestre de 2015. Sem as torres, a Ebitda teve avanço de 7% no período, a 3,27 bilhões de reais.
A Telefônica teve queda de 9% nos custos operacionais do primeiro trimestre em relação aos três primeiros meses do ano passado, redução que passa a 2% se considerada a venda das torres. Além do custo, o investimento também caiu - 15,3% -, a 1,5 bilhão de reais.
O grupo controlado pela espanhola Telefónica terminou março com queda de 10,5% no total de acessos móveis, a 73,3 milhões. A receita média por usuário, porém, cresceu 10,9%, a 26,9 reais.
As linhas fixas ficaram estáveis em 23,9 milhões, com a receita média por usuário avançando 12,6% em serviços por TV por assinatura e 7,6% em banda larga.
O resultado financeiro líquido negativo passou de 528,6 milhões de reais no primeiro trimestre de 2015 para 316,8 milhões nos três meses encerrados em março deste ano. O desempenho veio com a queda da dívida líquida, que passou de 7,8 bilhões de reais para 4,7 bilhões no período.
(Com Reuters)
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