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sábado, 23 de abril de 2016

Artigos da publicação norte-americana têm falado sobre o processo contra a presidente Dilma e mostram os dois lados


Reprodução

Artigos de opinião como estes publicados pelo jornal aumentaram debates nas redes sociais


Nesta semana, artigos de opinião no jornal horte-americano "The New York Times", pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, foram compartilhados nas redes sociais como prova de que um dos periódicos mais influentes do mundo apoiava este ou aquele lado da disputa política no Brasil.

Na última terça-feira (19), Carlos Pio, professor da Universidade de Brasília, escreveu um artigo, publicado nas páginas de opinião do jornal, afirmando que o impeachment era "prova de que o processo democrático está funcionando". Em "O voto do impeachment no Brasil definitivamente não é um golpe", Pio argumenta que um processo político "é legítimo quando todas as forças o aceitam" e cita a análise do Supremo Tribunal Federal para que o pedido seguisse adiante.

No mesmo dia, o artigo "Impeachment de Dilma Rousseff não é um golpe, é um acobertamento", de Celso de Barros, analista do Banco Central, defendia que a real razão do processo seria providenciar uma distração conveniente enquanto outros políticos tentam "manter suas casas em ordem". "Longe de ser o amanhecer de uma nova era, pode muito bem se tornar o caminho para a velha classe política reafirmar controle sobre o País – e escapar da cadeia", escreveu Barros.

Ambos foram publicados na sessão de opinião – Op-ed, como são conhecidos no jargão jornalístico em inglês, ou seja, a despeito do que alguém tenha dito em sua timeline, não representam a opinião do jornal.

A cobertura do jornal americano neste momento é particularmente importante, não apenas como formador de opinião no país mais poderoso do mundo, como também pela viagem de Dilma Rousseff aos Estados Unidos em busca de apoio.

Na mais recente reportagem, publicada neste sábado (23), o jornal relata a participação de Dilma na cerimônia de assinatura do acordo global sobre o clima, e menciona a entrevista dada pela presidente na residência do representante permanente do Brasil na ONU, Antonio Patriota, em que Dilma falou abertamente que está sendo vítima de um golpe.

Mas o NYT, na reportagem assinada por Andrew Jacobs, também trouxe opiniões contrárias, em especial à do ex-embaixador americano no Brasil, Melvin Levistky, para quem a ação do Congresso brasileiro "não pode ser considerada um golpe político". O embaixador também mostrou certo ceticismo do uso de uma tribuna internacional para denunciar as ações de seus adversários. "Essa é uma crise criada no Brasil e por brasileiros. Neste momento, eu não acredito que solidariedade internacional vá ajudá-la", disse Levistky ao jornal.


Corrupção

Como boa parte da imprensa internacional, o "NYT" destacou, em sua cobertura, o envolvimento de políticos brasileiros em escândalos de corrupção. O próprio jornal citou os diferentes processos enfrentados por cerca de dois terços dos deputados, informação posteriormente reproduzida por outros veículos estrangeiros.

Em um perfil de Michel Temer, de quinta-feira (21), por exemplo, o correspondente Simon Romero começa o texto dizendo: "Uma pesquisa recente descobriu que apenas 2 por cento dos brasileiros votariam nele, sob escrutínio após um testemunho ligá-lo a um colossal escândalo de propinas. E a Suprema Corte determinou que o Congresso deve considerar um processo de impeachment contra ele".


Reprodução

"New York Times" destacou o envolvimento de políticos brasileiros em escândalos de corrupção


Em referências anteriores a Temer, o jornal escreveu que ele não é exatamente um "cavalheiro em armadura brilhante", mas um político de carreira "quase tão impopular" quanto Dilma. E acrescentou que seu partido, PMDB, está mergulhado num escândalo que não para de crescer.

O veículo também ironizou a votação do processo na Câmara em reportagem publicada na segunda-feira (18). Segundo a matéria, os argumentos jurídicos pelas chamadas pedaladas fiscais eram as coisas menos importantes nos discursos dos parlamentares e a sessão poderia ser confundida com um "jogo de futebol" por aqueles que não estivessem familiarizados com o teor "cacofônico" dos políticos brasileiros.

No mesmo dia, em reportagem intitulada "Câmara do Brasil vota pelo impeachment de Dilma Rousseff", a publicação chamou Eduardo Cunha de "força motriz" por trás do processo e informou que o "evangélico que usa sua conta no Twitter para divulgar versos bíblicos" era acusado de ter uma conta na Suíça para receber US$ 40 milhões em propina.


Debate jurídico

Quanto às razões para o impeachment, o veículo cita frequentemente o grande debate sobre haver ou não de crime de responsabilidade fiscal por parte de Dilma, hipótese que embasa o processo.

Reportagem de terça-feira (19) intitulada "Debate sobre impeachment no Brasil depende de questão jurídica espinhosa" afirma que a discussão "se concentra em uma questão crucial: ela cometeu um delito passível de impeachment?". No mesmo texto, o jornal afirma que a estratégia usada no governo Dilma, de financiar temporariamente o governo com dinheiro de bancos estatais, não é novidade, já que foi aplicada por vários outros políticos, mas "nenhum presidente enfrentou punição por isso até agora".

A mesma visão, de que os crimes de Dilma não são tão graves quanto os dos opositores que desejam seu afastamento, aparece também no editorial "Enfrentando impeachment, Dilma Rousseff luta por sobrevivência política", de segunda-feira (18). No texto, o jornal diz que a presidente está sendo culpada pela "crise econômica do País e a sobreposição de investigações sobre corrupção".

"Dilma e seus aliados vão, sem dúvidas, continuar a salientar que muitos dos legisladores que conduzem o esforço do impeachment são acusados de crimes muito mais sérios do que ela. Esse é um ponto válido."

O "New York Times", no entanto, não poupa críticas à gestão da presidente e cita seu envolvimento com a Petrobras como ponto preocupante. "Permanece o fato de que ela presidiu uma era de estagnação econômica. Ela também não pode evitar perguntas sobre corrupção que antecedem sua presidência. Antes de ser eleito, Dilma era chefe do conselho da Petrobras, empresa estatal de petróleo do País, que está no centro de muitas das investigações de corrupção."

O jornal conclui o editorial dizendo que, "para Dilma sobreviver, terá de apresentar uma visão clara de como vai consertar a economia brasileira e acabar com o tipo de corrupção que se transformou em algo corriqueiro em Brasília. Alcançar isso vai requerer uma liderança mais forte e uma maior clareza de ideias que ela não foi capaz de reunir até agora".







Matéria retirada do site:

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