Taxa de pessoas sem trabalho chega a 9%, segundo a Pnad Contínua; resultado é o pior da série histórica do indicador, iniciada em 2012
15/03/2016 às 09:32 - Atualizado em 15/03/2016 às 10:23
Taxa de pessoas sem trabalho no último trimestre de 2015 ficou bem acima da registrada um ano antes, quando foi de 6,5%, segundo o IBGE(Reinaldo Canato/VEJA)
O desemprego já atinge 9,08 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número, registrado no último trimestre de 2015, representa uma taxa de desemprego de 9%. O resultado é o pior da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
No trimestre anterior, a taxa de desemprego tinha sido levemente menor, de 8,9%. No último trimestre de 2014 - ou exatamente um ano antes do dado apresentado nesta terça-feira -, a taxa de desemprego havia sido de 6,5%.
O salário médio real dos trabalhadores foi de 1.913 no quarto trimestre de 2015. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 1,1%. O resultado representa ainda queda de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2014.
A massa de renda real habitual paga aos trabalhadores ocupados somou 171,5 bilhões de reais no quarto trimestre de 2015. O número representa uma queda de 0,6% em relação ao terceiro trimestre e de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desemprego em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
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