“Organizações positivas são as que focalizam nas forças das pessoas, fomentam climas de trabalho com significado, estão repletas de virtuosidade organizacional, promovem o bem-estar psicológico e acabam por alcançar níveis superiores de desempenho.”
29 de fevereiro de 2016
“Organizações positivas são as que focalizam nas forças das pessoas, fomentam climas de trabalho com significado, estão repletas de virtuosidade organizacional, promovem o bem-estar psicológico e acabam por alcançar níveis superiores de desempenho.” (Do livro: Coaching Para Executivos – Escolar Editora).
O coaching assume um papel relevante na fomentação das organizações positivas, não somente pelo processo que apresenta técnicas altamente eficazes, mas sobretudo pela arte de despertar nas pessoas suas principais características, ativando nelas o máximo potencial para a realização de tarefas, metas e objetivos que conduzem a um propósito significativo.
Organizações positivas são aquelas que consideram a felicidade de seus colaboradores como valor; que colocam o foco principal para alcançar resultados nas forças das pessoas, em suas virtudes e na capacidade de superação; são aquelas que dão a devida importância para a criação de climas organizacionais altruístas.
Schawn Achor, no livro “O jeito Harvard de ser Feliz”, comenta que aplicou os 7 princípios que criou sobre a psicologia positiva em diferentes grupos, encorajado por um estudo paralelo realizado por diversos pesquisadores que consideraram a eficácia em relação aos mais de 200 estudos realizados com mais de 275 mil pessoas sobre felicidade. As conclusões desses pesquisadores corresponderam exatamente ao que Schawn vinha ensinando: que a felicidade leva ao sucesso em praticamente todos os âmbitos, inclusive no trabalho. Pessoas felizes tornam-se imunes ao estresse.
O autor defende a felicidade no trabalho para alcançar melhores resultados, pois são muitas as pessoas infelizes nas empresas e pouca preocupação das organizações em mudar isso. Se os presidentes, diretores e gestores soubessem o quanto os colaboradores felizes trabalham com mais dedicação, tratariam de se preocupar com o desenvolvimento dos mesmos de forma sistêmica.
É considerável citar Martin Seligman ao fazer qualquer menção a respeito de organizações positivas, pois o mesmo é considerado o pai da psicologia positiva. Seligman defende “uma visão mais aberta e apreciativa dos potenciais, das motivações e das capacidades humanas“. E embora ele tenha defendido a “Felicidade Autêntica”, título de um de seus best-sellers, como algo essencial na vida de qualquer pessoa, posteriormente ele corrigiu sua própria teoria ao afirmar que a felicidade é apenas um dos cinco caminhos para o bem estar, a seguir: Emoções positivas; Engajamento; Relacionamentos positivos; Propósito; Realização.
“Me convenci de que a felicidade é só um dos fatores, o fator ’emoções positivas’. Muitas vezes tomamos decisões que trazem sentido para a vida, mas geram menos felicidade. Outras vezes escolhemos manter certas relações que não têm efeito nenhum na felicidade. Se você pensar num avião, não há um número único que diga como está aquele avião. É preciso olhar o painel todo, checar a altitude, a velocidade, o nível de combustível, a temperatura do óleo. Dependendo da sua missão, é preciso tomar conta de todo o painel. De maneira semelhante, os humanos são muito complicados e não dependem de um único fator. Há pelo menos cinco fatores que fazemos por nós mesmos, cinco caminhos possíveis, e não um único objetivo de vida. Deixar de entender a felicidade ou as emoções positivas como o objetivo final comum, como o único fator em que as pessoas baseiam suas escolhas, é a principal mudança. A teoria do florescimento é muito mais ampla do que a da felicidade. (Fonte: Revista Época)
A principal relação entre o coaching e os cinco caminhos propostos por Seligman na teoria do florescimento (livro “Florescer” – Ed. Objetiva) é agregar valor na fomentação das organizações positivas, além de promover o desenvolvimento integral do indivíduo, pois ambos apresentam características que despertam o potencial de cada ser, tornando-os protagonistas de suas próprias histórias, compreendendo a sua real importância dentro das organizações.
Ao analisar os cinco passos, podemos notar que há grande semelhança entre cada passo e o coaching, a começar pelas emoções positivas, consideradas como um dos pilares para alcançar ótimos resultados, tanto do indivíduo quanto das organizações, por considerar que a mudança efetiva deve acontecer de dentro para fora, ou seja, do indivíduo para a organização e da organização para a sociedade. Outra semelhança entre o coaching e os passos na teoria de Seligman é o segundo passo que fala sobre o engajamento das pessoas nas atividades que realizam, fazendo com que elas se dediquem mais na construção de relacionamentos positivos, por sinal esse é o terceiro passo e ele tem como principal característica elevar os resultados de todos os envolvidos. O quarto passo, talvez o mais relevante e importante no processo de coaching, é a clareza do propósito, tanto individual quanto organizacional, para garantir os resultados que conduzem à realização, por sinal o quinto passo na teoria de Martin Seligman.
Focalizar nas forças individuais das pessoas, preocupar-se em promover climas de trabalho positivo e promover o bem-estar psicológico entre os indivíduos faz com que as organizações elevem seu conceito e se destaquem transformando-se em empresas virtuosas, com níveis superiores de desempenho. A principal arma no mercado competitivo está no modo como as organizações enxergam e lidam com os seus colaboradores e o coaching assume com maestria o ranking entre as ações de sucesso adotadas por essas organizações.
Matéria retirada do site:
Link encurtado: http://adf.ly/1XfUPy/diversos-temas
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