Por iG São Paulo * | 17/02/2016 14:08 - Atualizada às 17/02/2016 14:14
Boletim divulgado nesta quarta mostra também que 508 casos de microcefalia já foram confirmados no País desde outubro
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Amapá e Amazonas são os únicos Estados que não têm nenhum registro de casos de microcefalia
O novo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Ministério da Saúde revela que 3.935 casos suspeitos de microcefalia estão sendo investigados no Brasil. Dessas ocorrências, 60,1% foram notificadas em 2015 e 39,9% este ano.
O balanço mostra também que 508 casos de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sugestivos de infecção congênita, já foram confirmados no País entre 22 de outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016. Essas ocorrências foram registradas em 203 municípios de 13 Estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O Ministério da Saúde informou que 108 mortes de bebês foram notificadas com suspeita de terem sido causadas por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central durante a gestação ou após o parto. Desses óbitos, 27 já foram confirmados, 70 continuam em investigação e 11 foram descartados.
Pernambuco ainda é o Estado com maior número de casos suspeitos – 1.203. A região Nordeste é a mais afetada com 3.180 ocorrências em investigação. Amapá e Amazonas são os únicos Estados que não têm nenhum registro de casos.
Até o momento, 21 Estados, além do Distrito Federal, apresentam circulação autóctone (quando o vírus é contraído naquele local) do zika vírus – Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins.
O zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, vetor também da dengue e da febre chikungunya, e está associado ao aumento dos casos de microcefalia no País e à Síndrome de Guillain-Barré, condição neurológica que provoca fraqueza muscular e pode gerar paralisia em alguns membros do corpo, podendo levar o paciente à morte.
*Com Agência Brasil
Matéria retirada do site:
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