David Ramos/Bloomberg
Aluísio Alves, da REUTERS
São Paulo - O Santander Brasil teve leve variação dolucro no último trimestre de 2015, com a expansão do crédito e das receitas com tarifas sendo contrabalançadas por maiores despesas com provisões para perdas com inadimplência, mesmo com estabilidade dos calotes.
No quarto trimestre, o lucro líquido recorrente do maior banco estrangeiro no país foi de 1,6 bilhão de reais, queda de 5,9 por cento em relação ao trimestre anterior, mas aumento de 5,65 por cento sobre um ano antes.
Desconsiderando as despesas com ágio, o lucro societário foi de 1,167 bilhão de reais, queda de 7,8 por cento na comparação sequencial.
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No final de 2015, a carteira de crédito do banco espanhol no país somava 260,988 bilhões de reais, aumento de 6,3 por cento em 12 meses e queda de 0,4 por cento sobre setembro.
Um destaque foi o segmento grandes empresas, com alta de 12,1 por cento em um ano. Já os empréstimos imobiliários tiveram salto de 21,6 por cento.
O consignado disparou 29,2 por cento em 12 meses, impactado pela parceria com o Banco Bonsucesso, em fevereiro de 2015.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,2 por cento, estável sobre o trimestre anterior e queda de 0,1 ponto percentual em relação ao final de 2014.
A despesa do Santander Brasil com provisão para perdas com calotes entre outubro e dezembro somou 3,497 bilhões de reais, um salto de 17,6 por cento sobre o trimestre anterior.
No último trimestre de 2015, as receitas do banco com tarifas e serviços somaram 3,21 bilhões de reais, alta de 7,8 por cento sobre um ano antes.
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