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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Maioria dos pelotenses é a favor do impeachment da presidente Dilma

Segundo dados do levantamento realizado pelo IPO, para o Diário Popular, 58,2% querem a saída de Dilma Rousseff (PT)

Por: Carolina Marasco


"Não consigo nem ouvir falar do PT, esse roubo precisa acabar.”, Gelson Souza, técnico, ao defender asaída da presidente (Foto: Paulo Rossi - DP)



As pessoas precisam pensar antes de votar. Se não gostam, protestem.”, diz Carmen Vitória, professora, sobre legitimidade do mandato (Foto: Paulo Rossi - DP)


Dados inéditos do Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO) revelam: 58,2% dos pelotenses são favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A decepção com o enfraquecimento dos programas sociais e a necessidade de moralizar a política nacional emergem como as justificativas dos entrevistados para apoiar a queda da chefe do Executivo brasileiro. Mulheres, de 35 a 44 anos, com Ensino Médio completo e pessoas com renda de um a dois salários mínimos formam o perfil com maior índice de aceitação ao processo aceito no final do ano passado, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

Entre os bairros da cidade, o Areal (agrupamento formado pelo bairro, além do Navegantes, do Fátima, do Arco Íris e do Laranjal) apresenta a maior concentração de pelotenses a favor do impeachment. Na região, 60,2% dos entrevistados afirmaram ser favoráveis ao pedido em andamento. O local com maior percentual contra é o Fragata (conjuntamente com Simões Lopes e Distrito Industrial), em que 41,5% da população deseja ver a presidente chegar até o final do mandato.

Os resultados apontam a prevalência de aceitação do impeachment em todos os aglomerados indicados pelo IPO: Areal, Fragata, Três Vendas, Centro/Porto e Colônia. Na Zona Rural, 50% dos entrevistados afirmam ser favoráveis, mas a região também possui o índice mais elevado de pessoas sem opinião formada sobre o assunto. Ao serem questionados pela equipe da pesquisa, 22,5% optaram pela alternativa “não sabe”.

A pesquisa foi aplicada entre os dias 19 e 22 de dezembro e ouviu 600 pessoas, de diversos bairros da cidade, com entrevista domiciliar, de forma aleatória. A margem de erro é de quatro pontos percentuais e o grau de confiança no resultado é de 95%.

Resultados em análise
Conforme a análise do Instituto, quanto maior a renda familiar menor é o número de entrevistados a favor do impeachment. Na faixa de um a dois salários, 63,7% disse ser favorável, enquanto que na faixa acima de seis salários o índice ficou igualado: 50% contra e 50% a favor. Segundo a socióloga e diretora do IPO, Elis Radmann, o fenômeno pode ser explicado pela preocupação dos pelotenses com baixa renda sobre a diminuição dos programas sociais. “O principal descontentamento está associado à diminuição de direitos trabalhistas, como seguro desemprego, aposentadoria, e o aumento do custo de vida, inclui a situação da economia, passando pelo aumento da energia, transporte”, comenta.

Isto é, os entrevistados desejam a manutenção das gestões executadas no primeiro mandato de Dilma ou em outros governos petistas. O número maior de mulheres a favor do impeachment, ainda segundo Elis, não pode ser vinculado somente ao debate de gênero. “Na verdade, as mulheres são mais críticas à presidente”, disse. O olhar feminino sobre o bem-estar da família, aliado ao receio de conseguir pagar as contas e ao desemprego, torna a percepção mais incisiva ao atual governo.

As vozes das ruas
Embora a maioria da população seja favorável ao impeachment e às manifestações populares contra Dilma - média de 70% concorda com os protestos -, os pelotenses não expõem grande adesão aos eventos realizados no município. Ainda conforme a diretora do IPO, medo de vandalismos e dos atos serem utilizados indevidamente para benefício de algum partido político afastam as pessoas das ruas. Para o brigadiano aposentado Julio Garcia, 79, a saída da presidente melhoraria a atual situação econômica do país. “Além da roubalheira, olha a criminalidade como está, esse governo está muito ruim”, opinou o pelotense.

A corrupção, como a evidenciada pela Operação Lava Jato, e o descumprimento de promessas feitas durante a última campanha eleitoral levam o técnico Gelson Souza, 60, a apoiar o processo de impeachment, me desiludi. “Não consigo nem ouvir falar no PT, esse roubo precisa acabar”, destacou Souza. Arrependido de votar na presidente nas últimas eleições, concorda com os protestos e espera que a queda possa representar melhorias em políticas sociais.

Entretanto, ao entrevistar os pelotenses pelas ruas, o Diário Popular também constatou a defesa do mandato da presidente. “Essa crise não é culpa só dela, qualquer outro presidente estaria enfrentando essa mesma situação”, disse o agente administrativo Manoel da Silva, 50. Segundo ele, as chamadas “pedaladas fiscais” - termo utilizado para o atraso de repasse aos bancos públicos para uso em verba de ações do governo - serviram para garantir programas sociais importantes.

A professora de Educação Física, Carmen Vitória, 54, defende a permanência de Dilma como arma em favor da democracia brasileira. “As pessoas precisam pensar antes de votar. Se não gostam, protestem, vão às ruas”, argumentou. De acordo com Carmen, somente mudança de políticos na chefia do país não seria responsável por acabar com a corrupção ou por melhorar a economia.




Como funciona
1º - O pedido de impeachment pode ser protocolado por qualquer cidadão sendo necessária a caracterização de crime pelo governante e com relação ao mandato vigente. As “pedaladas fiscais” verificadas em 2015 foram usadas como justificativa pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para aceitar o pedido, dessa forma, o também deputado federal considerou a ação do governo como “crime de responsabilidade”, previsto pela lei n° 1.079/1950. 

2º - Com a aceitação do pedido por Cunha, este é lido em plenário e, em seguida, lideranças de todas as bancadas partidárias designam deputados para formar a Comissão Especial que analisará o processo. Podem ser de 17 a 66 deputados, respeitando a proporção das bancadas do partido e não sendo permitidas chapas sem vínculo com a escolha dos líderes envolvidos.

*A votação de uma chapa alternativa, organizada por partidos de oposição para concorrer com os líderes partidários, anulou o andamento do pedido em dezembro do ano passado. Segundo o STF, o grupo vencedor não possuía legitimidade para coordenar os trabalhos.

3º - O requerimento de impeachment passa por análise da comissão composta por parlamentares indicados pelas lideranças da Câmara. O parecer favorável ou contrário à continuidade do processo deve ser apresentado em dez dias e a presidente Dilma possui 20 dias para defesa.

O presidente da Câmara coloca o parecer em votação no plenário. Se aceito por ao menos 342 deputados - dois terços dos 513 -, o processo é enviado ao Senado, onde se repete o trâmite da Câmara dos Deputados, com três votações - recebimento da denúncia, pronúncia e condenação.

É formada uma Comissão Especial, indicada pelos líderes, que organiza novo parecer. Aceito o parecer também por maioria simples, é instaurado o julgamento comandado pelo presidente do STF no Senado.

4º - No Senado, será feito um julgamento comum, cuja decisão será proferida pelos parlamentares (segunda votação). Para um impeachment, é preciso dois terços da casa - 54 dos 81 senadores. Além da perda do mandato, decide-se também se Dilma fica inelegível por até oito anos. Caso a presidente seja absolvida, volta imediatamente ao cargo.

Próximo passos
Como o processo de impeachment aceito por Cunha não inclui o vice-presidente, em caso de cassação do mandato de Dilma, quem assume é Michel Temer (PMDB). Se o vice também fosse julgado, seria o presidente da Câmara quem assumiria o cargo interinamente. Quando ocorre o processo nos dois primeiros anos do mandato, o Congresso convoca novas eleições em 90 dias. Se fosse na segunda metade do mandato, o Congresso seria o responsável por escolher o novo presidente em 30 dias.





Matéria retirada do site: 

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