29 de Janeiro de 2016 | atualizado em 29/01/2016
A opinião é do presidente da SRB, Gustavo Diniz Junqueira, que ressaltou também que o investimento do produtor deve seguir em baixa
POR ESTADÃO CONTEÚDO
Para a safra atual (2015/2016), não foram oferecidos recursos de pré-custeio (Foto: Acervo/Ed. Globo)
A retomada da linha de pré-custeio para safra 2016/2017 traz alívio para o produtor, mas não deve alterar as projeções para este ciclo, como área plantada e produção, afirmou o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira.
Na quinta-feira (28/1), em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, a presidente Dilma Rousseff anunciou R$ 10 bilhões emfinanciamento de pré-custeio para a safra 2016/2017. A partir de segunda-feira, 1º de fevereiro, conforme anunciou nesta manhã (29/1) oBanco do Brasil, os recursos estarão disponíveis aos médios produtores por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) com taxas de 7,75% ao ano, até o teto de R$ 710 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 8,75% a.a. até o teto de R$ 1,2 milhão por beneficiário. Para a safra atual (2015/2016), não foram oferecidos recursos de pré-custeio.
"Na verdade não se trata de um 'dinheiro novo'. É uma realocação de recursos do governo. É mais do mesmo", afirmou Junqueira. "De toda forma, é bom para o produtor porque é um financiamento por um custo inferior ao que está disponível no mercado e traz um alívio."
Junqueira afirmou que o dinheiro deve ser usado para compra de insumos, como sementes efertilizantes. No entanto, ele ressaltou que o investimento do produtor deve seguir em baixa. "A compra de máquinas agrícolas, por exemplo, teve uma queda significativa", disse. "Isso porque a taxa de juros e a incerteza (sobre a situação econômica do país) estão muito altos."
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