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domingo, 31 de janeiro de 2016

Setor de Tecnologia da Informação e Telecomunicações no Brasil deve crescer 2,6%

O índice de crescimento previsto para 2016 é baixo, mas não é surpresa, visto que o difícil cenário da economia brasileira

Redação, Administradores.com, 31 de janeiro de 2016 , às 10h35


O mercado brasileiro de Tecnologia da Informação e Telecomunicações deverá crescer 2,6% em 2016. Os dados são da IDC Brasil, que presta serviços de consultoria para o setor.

Segundo Denis Arcieri, country manager da ID C Brasil, o índice de crescimento previsto para 2016 é baixo, mas não é surpresa, visto que o difícil cenário da economia brasileira condiciona os investimentos e desafia as empresas melhorarem sua eficiência e desenvolverem diferenciais competitivos, abrindo oportunidades para soluções tecnológicas escaláveis e flexíveis, baseadas na terceira plataforma, que são uma tendência importante para o ano.

“Novos modelos de negócios continuarão a ganhar espaço em 2016, suportados pelos pilares da 3ª Plataforma - cloud, mobilidade, mídias sociais e big data. Mais da metade das empresas no Brasil embarcarão em DX – Digital Transformation neste ano, estreitando a relação entre TI e linhas de negócios”, diz Pietro Delai, gerente de Consultoria e Pesquisa Enterprise da IDC Brasil. Segundo ele, soluções baseadas em modelos colaborativos ou de compartilhamento, e novas aplicações desenhadas para rodar em cloud e oferecer uma experiência consistente ao usuário final, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, estarão em foco em 2016.

Já as vendas de dispositivos, de acordo com Reinaldo Sakis, gerente de Consultoria e Pesquisa Consumer da IDC Brasil, ainda que em queda em comparação ao ano passado e apesar da retração no mercado consumidor, devem ficar em torno de 40 milhões de celulares, 6 milhões de PCs e 5 milhões de tablets comercializados em.

A Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), por sua vez, deve movimentar US$ 4,1 bilhões no Brasil neste ano. No mercado corporativo, as empresas migrarão aplicações tradicionais, como telemetria e monitoramento, para o paradigma de IoT. Fornecedores de equipamentos e desenvolvedores de plataformas, software e soluções industriais intensificarão o lançamento de soluções de IoT customizadas e em escala para as empresas. 

No âmbito doméstico, em pesquisa recente a IDC constatou que em cerca de 10% dos lares brasileiros entrevistados havia algum dispositivo que transmite e recebe dados por meio da internet, como consoles de jogos, Smart TVs, ares-condicionados e câmeras de segurança, entre outros. A estimativa para este ano é que os dispositivos domésticos conectados à internet movimentarão cerca de US$ 37 milhões no Brasil.

Já os pagamentos móveis ganharão massa crítica em 2016, superando os 30% de todas as operações financeiras durante o ano. “O crescimento da população ‘bancarizada’, a base instalada de smartphones habilitados para NFC (Near Fiel Communication) e pagamentos baseados em Digital Wallet fomentarão o mercado de pagamento móvel”, explica João Paulo Bruder, coordenador de Pesquisas de Telecom da IDC Brasil.
No segmento de Telecom, o mercado total de serviços business fechará 2016 com uma queda de 0,5% em comparação a 2015. O crescimento nos serviços de dados e datacenter não serão suficientes para compensar as perdas dos serviços de voz fixa e móvel. Segundo Bruder, o ano de 2015 foi o primeiro da série histórica com queda nas assinaturas móveis em operação, mas, por outro lado, a participação do pós-pago seguiu aumentando ano a ano e atingiu recorde no ano passado. “A evolução do ecossistema de mobilidade trará uma mudança na distribuição da receita das operadoras, com dados móveis superando voz até 2018. Isso implica em mudanças nos investimentos em infraestrutura de redes, que deverão focar na transmissão de dados sobre 3G e LTE Advanced, e mudanças na estratégia de marketing”, comenta o executivo da IDC.

Quando se fala em mobilidade corporativa, a palavra de ordem em 2016 é segurança. Várias empresas têm adotado soluções móveis para aumentar a eficiência de equipes de campo, equipes de atendimento e colaboradores remotos. Mas se a maior disponibilidade de aplicações de negócios acentuou o interesse por soluções móveis, o aumento de dispositivos com acesso às funcionalidades de negócio também exigirá maior controle por parte das empresas. “Neste ano, cerca de 50% das companhias restringirão o BYOD (Bring Your Own Device ou ‘traga seu próprio dispositivo’) e mais de 70% delas terão algum tipo de controle associado à mobilidade”, comenta Luciano Ramos, coordenador de Pesquisa Software da IDC Brasil, que prevê um incremento da preferência por dispositivos providos pela própria empresa.

Cloud continuará crescendo em 2016. A porta de entrada para este mundo ainda serão os serviços IaaS (Infrastructure as a Service ou “Infraestrutura como Serviço”) em nuvem pública, enquanto PaaS (plataforma como serviço) e SaaS (software como serviço) terão o foco em cargas de trabalho que serão consideradas “corriqueiras” ou de uso geral. A expectativa é de um crescimento de 20% nos serviços de cloud público ao ano, até o final da década.

Clouds privadas devem ganhar em organizações que optarem por investir internamente, buscando tecnologias que agilizem a disponibilidade do ambiente, e soluções convergentes continuarão despertando mais interesse entre os gestores de infraestrutura.

Mais uma vez, a segurança aparece como fator importante e será um elemento ao mesmo tempo motivador e inibidor para a terceirização dos serviços de TI e/ou de migração para cloud.
“O avanço de tecnologias da 3ª Plataforma, como cloud, mobilidade e IoT exige uma evolução do tema de segurança nas empresas. A participação do orçamento de segurança avançará ao menos 2 pontos percentuais no orçamento de TI e representa um desafio para os gestores”, afirma Ramos. Além disso, questões de governança entram na pauta de discussões dividindo a atenção com tópicos como acesso e conectividade.

Conseguir diferenciais competitivos e resultados de curto prazo para driblar os efeitos da crise na economia devem impulsionar projetos de Big Data/Analytics, dando continuidade a uma tendência já apontada em 2015. A previsão é de que este mercado movimente US$ 811 milhões no Brasil em 2016. A proximidade entre as áreas de TI e de linhas de negócio tem levado a um melhor entendimento das necessidades das empresas, gerando bons resultados. O movimento tende a se intensificar neste ano, com uma expansão do uso e ampliação a novas áreas de negócios.

No entanto, a escassez de profissionais com capacitação para esses projetos é uma dificuldade. A questão deve começar a se resolver em 2017, quando entrarão no mercado os alunos formados pelas primeiras turmas de instituições de ensino que iniciaram cursos específicos em 2013/2014. Por outro lado, muitos fabricantes têm “embarcado” Analytics em suas soluções, trazendo benefícios imediatos e pré-formatados para simplificar a adoção e utilização.

Finalmente, a IDC indica maior interesse por projetos Social Business e Customer Experience por parte das empresas que buscam destacar-se da concorrência no cenário econômico adverso. Até agora, as iniciativas em mídias sociais tinham como objetivo gerar awareness, colaboração e geração de demanda, mas não atraíam tanta receita. Agora, as empresas devem potencializar seus canais sociais, combinados com big data e Analytics e mobilidade, para trabalhar com recomendações mais assertivas, análise e previsão de demanda, melhoria na experiência com dispositivos móveis, detecção precoce de problemas e atendimento com maior suporte para respostas e avaliação de sentimento. A IDC Brasil prevê que uma em cada quatro empresas brasileiras iniciarão novos projetos voltados para social em 2016.




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Empresa chinesa apresenta drone que consegue transportar uma pessoa

IDG News Service

07 de janeiro de 2016 às 15h23

Apresentado durante a CES 2016, Ehang 184 consegue transportar pessoas de até 120 kg e é controlado por um aplicativo

É um conceito audacioso. Mas a Ehang, empresa chinesa especializada em drones, diz que o Veículo Aéreo Autônomo Ehang 184 é inteiramente real.

Resumindo, o drone em questão se propõe a ser seu veículo aéreo pessoal. Ele consegue transportar uma pessoa de um ponto A a B e a uma altitude de 3.350 metros. 

Segundo a companhia, o objetivo é fornecer uma solução de transporte para curtas distâncias. O Ehang 184 foi desenhado para consumidores médios que precisam pouca experiência ao pilotar qualquer objeto voador, garantiu a empresa que revelou seu veículo durante a CES 2016, feira internacional de eletrônicos que acontece essa semana em Las Vegas. 

De acordo com a Ehang, o motor do drone é potente o suficiente para um voo de cruzeiro a uma velocidade de 99 km/h. Ele tem capacidade para passageiros de até 120 quilos e independência para voos de 23 minutos. 

E mais, o drone pode ser controlado inteiramente através de um aplicativo. A Ehang diz que passageiros precisam executar apenas dois comandos, o de levantar voo e pousar. Uma vez que você programar o seu destino, o Ehang 184 se levantará verticalmente e usará um sensor de dados em tempo real para mantê-lo no caminho certo. 

E há também algumas amenidades importantes, caso do ar condicionado e uma luz para leitura. 

Do lado de fora, há ainda uma câmera de vídeo. Um porta mala também reserva espaço caso você queira transportar uma pequena mala ou mochila. 

Mas você pode ser perguntar se voar num negócio desses é seguro. Segundo a companhia, o 184 AVV conta com sistemas de alimentação múltiplos, assim se um falhar, o drone ainda conseguirá voar. E se mesmo assim, algo não funcionar apropriadamente, o drone pousará imediatamente na região mais próxima e segura. 

Quanto ao preço? A companhia não confirmou valores, mas indicou que custaria entre US$ 200 mil e US$ 300 mil. Da mesma forma não deu uma garantia de quando o veículo seria lançado comercialmente.

Em todo caso, o 184 AVV enfrentará questões legais. Por ser uma tecnologia completamente nova, há regulamentações e agências que precisam aprovar tal avanço.






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Google vai levar inteligência artificial para aparelhos Android

Nova parceria com fabricante de chips permitirá reconhecimento de imagem em tempo real em aparelhos Android




Em breve, aparelhos Android poderão ficar muito mais inteligentes graças a uma nova parceria entre Google e a fabricante de chips Movidius que promote levar inteligência de máquina diretamente para seus dispositivos móveis. 

A Movidius é especializada em visão de máquina e já trabalhou com o Google no Projeto Tango, sua plataforma de visão computacional. Agora, através da nova colaboração, o Google usará o chip MA2450 da Movidius para levar deep learning (aprendizado profundo) para os aparelhos Android.

Deep Learning é uma das ramificações do aprendizado de máquina aplicado com frequência para reconhecimento de imagem que usa algoritmos para aprender em vários níveis a corresponder outros níveis de abstração. Tipicamente, ele confia em redes neurais complexas.

O chip da Movidius foi construído para ser extremamente eficiente em termos de energia, tornando-o apropriado para rodar redes neurais de computação em smartphones. Ao implantar seus motores de computação neural avançadas em tais chips, o Google dá a dispositivos a habilidade de reconhecer imagens como rostos e sinais de rua em tempo real, sem precisar recorrer a conexão com Internet e algoritmos na nuvem.

Tais habilidades poderiam ser especialmente úteis para pessoas com deficiência visual, por exemplo.

“Nossa colaboração com a Movidius está possibilitando novas categorias de produtos para construir o que as pessoas não viram antes”, disse Blaise Agϋera y Arcas, chefe do grupo de inteligência de máquina do Google. 

Os termos financeiros do acordo não foram divulgados, nem detalhes de planos específicos sobre produtos. 

“O Google está rapidamente expandindo seus negócios em smartphones em novas áreas – essa é apenas uma delas”, disse o analista de Telecom Jeff Kagan.





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Em 2015, contribuintes de MS pagaram R$ 178 mi em bandeiras tarifárias

31/01/2016 09:57

Renata Volpe Haddad




Consumidores se assustaram no ano passado com o aumento na energia. A bandeira pedrominante em 2015 foi a vermelha. (Foto: Fernando Antunes/ Arquivo)


Contribuintes de Mato Grosso do Sul pagaram mais de R$ 178 milhões em bandeiras tarifárias de janeiro a novembro de 2015. Conforme a Aneel (Agência Nacional e Energia Elétrica), a bandeira que predominou em todos os meses, foi a vermelha, que adiciona maior cobrança na conta de energia.

Em vigor desde janeiro de 2014, as bandeiras em cores de alerta, verde, amarela e vermelha, indica se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.

Em fevereiro do ano passado, a Aneel aprovou o reajuste os valores das bandeiras tarifárias devido aos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas estarem baixos e os consumidores começaram a pagar mais caro pela energia em março.

Em maio, o consumo também foi alto e os consumidores pagaram mais de R$ 19 milhões de bandeira vermelha. O último balanço da Aneel é de novembro, com pagamento de R$ 17 milhões para a Energisa.

A Energisa, recebeu em março de 2015 mais de R$ 15 milhões com a bandeira vermelha. Abril foi o mês do ano com mais consumo, gerando um custo de mais de R$ 21 milhões para a empresa.

Redução - A Aneel aprovou na semana passada, a redução nas bandeiras tarifárias amarela e vermelha. A partir de fevereiro, o valor da bandeira amarela vai cair de R$ 2,50 para R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, redução de 40%.

Já a bandeira vermelha terá um patamar intermediário, mais barato, de R$ 3,50 para cada 100 kWh. O patamar mais caro foi mantido em R$ 4,50 para cada 100 kWh.

A Aneel divulga na próxima sexta-feira (29) qual será a bandeira tarifária que vai incidir sobre as contas de luz de fevereiro.





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Petrobras diz que tem estoque para suportar petróleo barato

31/01/2016 às 15:43


A Petrobras tem um estoque de campos de petróleo com investimentos já amortizados que permitem a ela suportar por mais dois ou três anos um cenário de baixos preços da commodity, estimou nesta sexta-feira o membro do Conselho de Administração da companhia Segen Estefen, um dos representantes do governo federal no colegiado.




Esse estoque de campos daria suporte financeiro à empresa e, segundo o conselheiro, compensaria campos com custo de produção mais elevado.

Segen Estefen, no entanto, não especificou quais seriam esses campos já amortizados que podem servir de colchão financeiro à companhia.

Temos vários campos em que o custo do barril é de 50 dólares e parte ou a totalidade desses recursos já foram investidos para trás. Hoje, dar continuidade vai custar menos ou quase nada", disse ele a jornalistas.

"O problema é quando acabar esse estoque de campos em que você já investiu, e partir do zero. Aí fica mais complicado... o estoque é importante e o preço (baixo) perdurando por dois ou três anos, a Petrobras tem desenvolvimentos competitivos e que são rentáveis... Os campos amortizados dão fôlego à Petrobras para ela trabalhar mais alguns anos com rentabilidade", afirmou o conselheiro.

Se os preços e tecnologia atuais se mantiverem pelos próximos 10 anos, a produção do pré-sal "terá problemas" e "por isso temos que atacar a causa na raiz", afirmou o conselheiro.

"Temos que ter tecnologia, formas inovadoras de você colocar o preços em padrões rentáveis. As provedoras de equipamentos e serviços também têm que tirar a gordura do sistema, além de haver a necessidade de se fazer uma revolução tecnológica", afirmou ele a jornalistas após um evento noRio de Janeiro.

A Petrobras anunciou esta semana uma reestruturação que inclui redução de cargos, funções e gerências que podem proporcionar uma economia anual de até 1,8 bilhão de reais.


BR DISTRIBUIDORES 

Estefen, que também acumula a presidência interina do Conselho de Administração da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, informou que no momento há quatro ou cinco nomes "de mercado" sendo analisados pela empresa para assumir a presidência-executiva da empresa de comercialização e distribuição de derivados de petróleo.

Em setembro do ano passado, o então presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, apresentou pedido de renúncia, por motivos de saúde. Atualmente, o cargo é ocupado interinamente por Ivan de Sá Pereira Junior.

A perspectiva é de que até abril o nome do novo presidente seja escolhido, segundo Estefen.

Um dos desafios apontados para a escolha seria o salário oferecido pela subsidiária, considerado mais baixo do que a média dos grandes executivos do mercado.

Segundo Segen Estefen, essa suposta barreira já está sendo equacionada e o salário não será um empecilho para a escolha do novo nome.

"Os quatro ou cinco nomes são pessoas de fora. Temos entendimentos e órgão do governo para isso (definição de salário competitivo)", acrescentou.





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ONU pede 794 milhões de euros para ajuda humanitária no Iraque

HOJE às 13:44 
atualizada às 14:53


ONU pede 794 milhões de euros para ajuda humanitária no Iraque



A ONU pediu hoje à comunidade internacional uma ajuda de 794 milhões de euros (861 milhões de dólares) para responder às necessidades humanitárias do Iraque, onde existem milhões de vítimas de guerra e de deslocados.

Nos últimos dois anos, 3,3 milhões de iraquianos foram forçados a sair das respetivas casas devido ao conflito com o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e cerca de 250 mil sírios procuraram refúgio no Iraque, para fugir da guerra civil que afeta a Síria desde março de 2011.

«Queremos usar este dinheiro para ajudar 7,3 milhões de pessoas, aquelas que estão mais vulneráveis no Iraque», afirmou, numa conferência de imprensa em Bagdad, a coordenadora humanitária da ONU no Iraque, Lise Grande.

Diário Digital / Lusa




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Bancos recebem repasse de R$ 2,9 bi do Funcafé

Vinte e nove instituições financeiras contratadas são responsáveis pelas operações

por Portal Brasil
Publicado: 29/01/2016 19h34
Última modificação: 29/01/2016 19h34


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento repassou nesta sexta-feira (29) cerca de R$ 2,9 bilhões às instituições financeiras que realizam operações com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Até o momento, as liberações para as 29 instituições financeiras contratadas pelo Funcafé totalizam R$ 868 milhões para a linha de financiamento de custeio, R$ 1,1 para estocagem, R$ 523 milhões para aquisição do café (FAC), R$ 122 milhões para capital de giro para indústrias de café solúvel, R$ 151 milhões para torrefação de café e R$ 184 milhões para as cooperativas de produção.


Conselho Monetário Nacional

Do total de R$ 4,136 bilhões aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o Funcafé, em junho de 2015, os bancos contrataram de R$ 3,9 bilhões.

Os contratos firmados em 2015 são para financiar operações de custeio (R$ 948 milhões), estocagem (R$ 1,4 bilhão), aquisição do café (FAC - R$ 709 milhões), capital de giro para indústrias de torrefação (R$ 290 milhões), de café solúvel (R$ 176 milhões) e cooperativas de produção (R$ 365 milhões).

O prazo para contratação das linhas de crédito para financiamentos de capital de giro para indústrias de torrefação e de café solúvel foi estendido para 29 de fevereiro deste ano, conforme Resolução CMN nº 4.451/2015.




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Brasil é referência mundial em aleitamento, afirma revista britânica

The Lancet analisou, pela primeira vez, dados sobre aleitamento materno em 153 países

DE A TRIBUNA ON-LINE

30/01/2016 - 17:51 - Atualizado em 30/01/2016 - 17:52


O Brasil se mantém como país referência mundial em aleitamento materno, e numa posição de destaque em relação a países de renda alta como Estados Unidos, Reino Unido e China. A conclusão é da renomada revista científica britânica The Lancet, que divulgou nesta sexta (29), em Washington D.C. (EUA), sua nova série sobre aleitamento materno. Trata-se do mais abrangente estudo comparativo na área: pela primeira vez, a publicação analisou dados de aleitamento materno de 153 países, e concluiu que mais investimentos em amamentação poderiam representar um acréscimo de $ 300 bilhões à economia global - e, mais do que isso, salvar a vida de pelo menos 800 mil crianças por ano em todo o mundo.

Em outubro de 2015, a The Lancet já havia anunciado que a redução na mortalidade infantil no Brasil foi 20% maior que a média mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Num dos dois artigos sobre o Brasil publicados na nova série, é destacada a evolução histórica do país no tema do aleitamento: em 1974 as crianças eram amamentadas, em média, por dois meses e meio, e 32 anos depois este número subiu para 14 meses. Em 1986, apenas 2% das crianças de até 6 meses recebiam exclusivamente o leite materno e em 2008 essa taxa saltou para 41%. Ao contrário do Brasil, que trouxe crescimento constante com o passar do tempo, vários países analisados apresentaram queda nos dois números, como a China, que teve redução de 5%.

O documento cita ainda a regulamentação da lei da amamentação, que limita a comercialização de substitutos do leite materno e incentiva a licença maternidade de 24 meses e os processos sistemáticos de certificação dos hospitais “Amigos da Criança”, assegurando padrões de qualidade e treinamento dos profissionais de saúde. Os artigos mencionam também a rede de bancos de leite humano em mais de 200 hospitais que garantem a amamentação a milhares de crianças todos os anos. “Estamos satisfeitos com as nossas conquistas nessa área e vamos continuar avançando para promover um futuro ainda melhor e mais saudável às nossas crianças e mamães”, comemorou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.


Benefícios

Crianças que são amamentadas por mais tempo têm melhor desenvolvimento intelectual (um aumento médio de 3 pontos no QI), o que pode melhorar o desempenho escolar e, a longo prazo, aumentar a renda. Além disso, a cada ano que uma mãe amamenta, o risco de desenvolvimento de câncer de mama invasivo é reduzido em 6%.


Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado. O aleitamento materno também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol. O benefício também se estende à mãe, que perde peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, o que diminui risco de hemorragia e anemia.


Além disso, uma série de evidências científicas mostra que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a OMS e a Unicef, cerca de seis milhões de crianças são salvas por ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva. O leite materno tem tudo o que a criança precisa até os seis meses, inclusive água.





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Linha de pré-custeio traz alívio ao produtor, mas não muda projeções

29 de Janeiro de 2016 | atualizado em 29/01/2016

A opinião é do presidente da SRB, Gustavo Diniz Junqueira, que ressaltou também que o investimento do produtor deve seguir em baixa

POR ESTADÃO CONTEÚDO


Para a safra atual (2015/2016), não foram oferecidos recursos de pré-custeio (Foto: Acervo/Ed. Globo)

A retomada da linha de pré-custeio para safra 2016/2017 traz alívio para o produtor, mas não deve alterar as projeções para este ciclo, como área plantada e produção, afirmou o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira.

Na quinta-feira (28/1), em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, a presidente Dilma Rousseff anunciou R$ 10 bilhões emfinanciamento de pré-custeio para a safra 2016/2017. A partir de segunda-feira, 1º de fevereiro, conforme anunciou nesta manhã (29/1) oBanco do Brasil, os recursos estarão disponíveis aos médios produtores por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) com taxas de 7,75% ao ano, até o teto de R$ 710 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 8,75% a.a. até o teto de R$ 1,2 milhão por beneficiário. Para a safra atual (2015/2016), não foram oferecidos recursos de pré-custeio.

"Na verdade não se trata de um 'dinheiro novo'. É uma realocação de recursos do governo. É mais do mesmo", afirmou Junqueira. "De toda forma, é bom para o produtor porque é um financiamento por um custo inferior ao que está disponível no mercado e traz um alívio."

Junqueira afirmou que o dinheiro deve ser usado para compra de insumos, como sementes efertilizantes. No entanto, ele ressaltou que o investimento do produtor deve seguir em baixa. "A compra de máquinas agrícolas, por exemplo, teve uma queda significativa", disse. "Isso porque a taxa de juros e a incerteza (sobre a situação econômica do país) estão muito altos."





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O segredo que faz da Alemanha a economia mais sólida do mundo

31/01/2016 07h59 - Atualizado em 31/01/2016 07h59

O segredo que faz da Alemanha a economia mais sólida do mundo
Sistema que congrega capitalismo, altos salários e grande participação das forças de trabalho nos processos de decisão levou país a sair fortalecido de várias crises.

Marcelo Justo
Da BBC


Particularidades da indústria alemã ajudam a explicar sucesso de sua economia (Foto: Kai Pfaffenbach/ Reuters)

Milagre do pós-guerra, a "economia social de mercado" alemã parece ser inabalável: superou as explosões nos preços do petróleo nos anos 1970 e 1980, o impacto da reunificação nos 1990, a recessão mundial de 2008-2009 e está passando firme pela atual crise que atinge a zona do euro.

Hoje, o país é um dos três maiores exportadores globais, tem o crescimento per capita mais alto do mundo desenvolvido e um índice de desemprego de 6,9%, bem inferior à média da eurozona, de 11,7%.

Segundo o professor Reint Gropp, presidente do Instituto Hall para a Investigação Econômica (IWH), da Alemanha, o modelo germânico se diferencia de forma muito clara do anglo-saxão dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Mas o que faz dele algo tão particular? Quais são os segredos de seu êxito?

"É um sistema baseado na cooperação e no consenso mais do que na competência, e que cobre toda a teia socioeconômica, desde o setor financeiro ao industrial e ao Estado", explicou Gropp à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Cooperação e capitalismo
A chamada "economia social de mercado" teve sua origem na Alemanha Ocidental do pós-guerra, que estava sob o governo democrata-cristão do chanceler Konrad Adenauer, e se manteve, desde então, como uma espécie de política de Estado.

Sebastian Dullien, economista do Conselho Europeu de Relações Exteriores, concorda que o consenso e cooperação estão presentes em todos as camadas da economia.

"No centro estão os sindicatos e os patrões, que coordenam salário e produtividade com o objetivo obter um aumento real dos rendimentos dos funcionários, além de manter os postos de trabalho. A integração é tal que, por lei, os sindicatos estão representados no conselho de administração, participam das decisões estratégicas nas empresas", afirmou.

No sistema financeiro, as cooperativas e os poderosos bancos públicos se encarregam de fazer com que o crédito alcance a todos, não importa o tamanho da empresa ou o quão distante ela fica de um centro econômico.

Essa filosofia permite superar uma das limitações do sistema anglo-saxão, no qual as pequenas e médias empresas, diferentemente das multinacionais, não têm acesso ao mercado de capitais e muitas vezes enfrentam dificuldades para se financiar.

"Os bancos públicos têm regras claras. Por exemplo: para favorecer o desenvolvimento local, podem emprestar para empresas de sua área, mas não para as de outras regiões. O governo tem representantes nestes bancos, e eles são fundamentais na tomada de decisões. Um princípio que rege sua política de crédito é a manutenção do emprego", afirma Gropp.


'Mittelstand'
Esse modelo está enraizado na história germânica.

A unificação nacional de 1871, sob Bismark, reuniu 27 territórios governados em sua maioria pela realeza e que haviam crescido rapidamente e de forma autônoma durante a Revolução Industrial.

Dessa semente histórica surgem as Mittelstand (pequenas e médias empresas), que, segundo os especialistas, formam 95% da economia alemã.

Diferentemente do modelo anglo-saxão, centrado na maximização da rentabilidade para os acionistas (objetivo de curto prazo), as Mittelstand são estruturas familiares com planos a longo prazo, forte investimento na capacitação do pessoal, alto sentimento de responsabilidade social e forte regionalismo.

"A Alemanha é especialmente forte em empresas que têm umas 100 ou 200 pessoas. Com uma característica adicional: apesar de seu tamanho, muitas dessas firmas competem no mercado internacional e são exportadoras", explica Dullien.


Exportações
Como consequência, a Alemanha tem figurado entre os três principais exportadores mundiais nas últimas décadas, uma prova da eficácia desse sistema para competir mundialmente com produtos tecnologicamente complexos, feitos por uma força de trabalho altamente qualificada e bem paga.

Enquanto o comércio mundial dominado por multinacionais que representam cerca de 60% de toda a movimentação global, na Alemanha as Mittelstand são responsáveis por 68% das exportações.

O setor automotivo, de maquinário, de eletrônicos e medicamentos estão entre seus pontos fortes.

Mas isso não se deve somente às Mittelstand.

Das 2.000 empresas com maior rendimento em todo o mundo, 53 são alemãs, entre elas marcas de grande tradição, como Bayer, Volkswagen e Siemens.

A recuperação do doente
Sob o peso da reunificação, a Alemanha ganhou nos anos 1990 o apelido nada simpático de "doente da Europa".

Era consenso que um sistema com altos salários e forte participação sindical não poderia sobreviver em um mundo governado por um conceito novo, a "deslocalização".

Aproveitando-se de um mundo mais liberal e do fato de que as novas tecnologias das grandes empresas poderiam mudar de um país para outro em busca de maior rentabilidade, obtida com custos salariais menores, as empresas alemãs começaram a migrar pra outros pontos do mundo.

No entanto, no início deste século um governo social-democrata implementou uma série de reformas, classificadas por seus concorrentes de "neoliberais", para reativar a economia nacional.

O remédio funcionou – a economia voltou a crescer. Mas teve um preço: aumento da pobreza, do subemprego e do "miniemprego".

"O lado positivo é que o sistema mostrou um alto grau de adaptabilidade. Porém, as reformas da seguridade social e do mercado de trabalho aumentaram a pobreza e a desigualdade", avalia Sebastian Dullien.


País liderado por Angela Merkel precisa rever algumas regras, diz especialista (Foto: Hannibal Hanschke/Reuters)


Futuro
Os desafios se acumulam. No curto prazo, os problemas na China afetam as exportações. No médio, a taxa de natalidade alemã não é suficiente para manter seu mercado de trabalho.

Mas não se trata unicamente de uma ameaça externa ou de uma bomba-relógio demográfica.

Um estudo do Instituto Hall mostra que, mesmo em uma economia social de mercado, a interdependência de bancos, empresas e governo pode possibilitar situações de interferência política.

De acordo com a pesquisa, os bancos do Estado emprestam consideravelmente mais durante os anos eleitorais.

"Isso requer um modelo de governo melhor, que impeça a interferência política. Acredito que o sistema precisa de mais liberalização, não é possível que um banco estatal de Frankfurt não possa emprestar para outra região", afirma Gropp, presidente do instituto.

"Estamos no meio de uma grande revolução tecnológica e a economia alemã não está respondendo como deveria porque tem uma estrutura rígida demais. O modelo foi excelente, mas é possível que seja anacrônico."

No entanto, pode ser que mais uma vez o sistema alemão lance mão de sua extraordinária flexibilidade para sustentar um modelo que procura aliar capitalismo, altos salários e plena participação da força de trabalho.





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Correios abrem edital para oferecer serviço de telefonia celular

31/01/2016 08h46
Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil


Correios vão selecionar operadora para oferecer serviço de telefonia celular por meio de rede virtual Agência Brasil

Os Correios abriram concorrência para empresas interessadas no projeto de exploração do serviço de telefonia móvel por meio de rede virtual. A estatal escolherá uma operadora de celular como seu representante. A empresa selecionada oferecerá o serviço com chip da marca Correios.

Após a abertura das propostas, que devem ser apresentadas até o dia 17 de março, todas as empresas poderão fazer novos lances. Os Correios avaliarão as propostas considerando o somatório do maior valor de remuneração dos chips pré-pagos e do maior percentual de comissão pela venda de recargas realizadas. O valor mínimo previsto para a operação pretendida é de R$ 282 milhões, para um período de cinco anos.

Nessa operação, os Correios usarão a infraestrutura de telecomunicações da operadora selecionada. Para concorrer, a operadora deve estar presente em pelo menos 50% dos municípios brasileiros.

Edição: Carolina Pimentel





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sábado, 30 de janeiro de 2016

Impostômetro atinge marca de R$ 200 bilhões neste domingo, diz ACSP

Agência Estado - 29/01/2016 -- 17:05


Os brasileiros pagaram desde o início de 2016 um total de R$ 200 bilhões em impostos, taxas e contribuições, estima o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A marca vai ser alcançada às 7h40 deste domingo, 31. No ano passado, esse volume foi atingido um dia depois, em 1º de fevereiro. 

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas



A entidade nota que, embora tenha havido queda em termos reais, a arrecadação do ano passado teve crescimento nominal. "Por causa disso, é ainda mais importante que o governo controle seus gastos e defina prioridades em suas despesas, assim como faz o trabalhador, cujo rendimento médio também caiu", escreveu, em nota, o presidente da ACSP, Alencar Burti. 

Localizado na sede da ACSP, no centro da capital paulista, o Impostômetro tem por objetivo "conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária", incentivando-o a "cobrar os governos por serviços públicos de qualidade".





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Estudantes selecionados no ProUni têm até segunda-feira para fazer matrícula

jan. 30, 2016 País


Os candidatos selecionados para uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni) têm até a próxima segunda-feira (1º) efetuar a matrícula na instituição de ensino. É responsabilidade do estudante verificar nas unidades de educação superior os horários e o local onde deve comparecer para a comprovação das informações prestadas no momento da inscrição.

O resultado da primeira chamada do ProUni pode ser acessado na página do programa, na Central de Atendimento, pelo telefone 0800-616161, e nas instituições de ensino participantes.

A segunda chamada será divulgada no dia 12 de fevereiro, e a comprovação das informações dos pré-selecionados nesta etapa deverá ser feita até 18 de fevereiro. Quem não for pré-selecionado em nenhuma das duas chamadas poderá entrar na lista de espera, exclusivamente para o curso correspondente à primeira opção. O interesse em participar da lista de espera deve ser manifestado pelo candidato entre 26 a 29 de fevereiro de 2016, na página do ProUni.

Nesta edição, o programa ofertou 203.602 bolsas de estudos em 30.931 cursos de instituições particulares de educação superior. O número de inscritos foi recorde: foram registrados 1.599.808 candidatos e 3.108.422 inscrições — cada estudante pode fazer, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis.

Por meio do programa, estudantes concorrem a bolsas de estudos parciais e integrais em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Por Agência Brasil





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Botafogo estreia no Carioca com vitória sobre Bangu

O resultado coloca a equipe do técnico Ricardo Gomes na liderança do grupo B, com três pontos


DR
ESPORTE 
SÃO JANUÁRIO
HÁ 3 HORASPOR


O Botafogo teve uma estrela tranquila no Campeonato Carioca. Em ritmo de jogo-treino, o time venceu o Bangu por 2 a 0, neste sábado, no estádio de São Januário, no Rio. O resultado coloca a equipe do técnico Ricardo Gomes na liderança do grupo B, com três pontos.

Após ter passado por um 2015 de recuperação, a ideia da equipe é ter um ano mais tranquilo, sem grandes dramas. Sem muito tempo para se recuperar, o retorno aos gramados está marcado para a próxima terça-feira, contra a Portuguesa, em São Januário. Já o Bangu joga contra o Tigres, na quinta-feira, no estádio Los Larios.

Não demorou muito para o Botafogo tomar à frente do marcador. Logo aos 8 minutos, Luis Ricardo roubou a bola e encontrou na área Gervásio Núñez, que dominou e fez 1 a 0. Sem muito esforço, ampliou a vantagem, aos 22 minutos. Gegê cobrou falta na área e Renan Fonseca marcou de cabeça.

Com a vantagem segura no marcador, o time de Ricardo Gomes diminuiu o ritmo e não mais ameaçou o gol adversário. Até o final do primeiro tempo, apenas uma finalização, com Luis Henrique.

A etapa final não foi diferente. Com o Bangu sem forças e qualidade para esboçar uma reação, o Botafogo fez um jogo despretensioso, sem imprimir velocidade. Apenas nos 15 minutos finais, com a entrada de Ribamar, o jogo ficou mais atrativo. Aos 32, Luis Henrique driblou o defensor e chutou para fora.

Aos 42, Leandrinho, jogador da base e uma das novidades na temporada, teve a chance de marcar e ampliar a vantagem, porém o jogador demorou a finalizar e desperdiçou a chance de garantir o 3 a 0 do Botafogo na estreia do torneio estadual.


FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 0 BANGU

BOTAFOGO - Jefferson; Diego, Renan Fonseca, Emerson e Diogo Barbosa; Airton (Dierson), Rodrigo Lindoso, Gegê (Leandrinho), Luis Ricardo e Gervasio Núñez (Ribamar); Luís Henrique. Técnico: Ricardo Gomes.

BANGU - Célio Gabriel; Paulo, Anderson Penna, Arthur Sanches (Matheus Avelar) e Guilherme; Yves, Júnior, William Amendoim e Almir; Geraldo (Salatiel) e Giovanni (Magnum). Técnico: Emanoel Sacramento.

ÁRBITRO - Péricles Bassols.

GOLS - Núñez, aos 8, e Renan Fonseca, aos 22 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Airton (Botafogo); Júnior, Almir e Giovanni (Bangu).

RENDA - R$ 36.305,00.

PÚBLICO - 1.647 pagantes (2.049 no total).

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio.





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PM usa bombas para dispersar público na Vila Madalena

A confusão começou por volta de 2 horas, se espalhou pelas Ruas Belmiro Braga, Horácio Lane e Inácio Pereira da Rocha e terminou às 3 horas. O público era formado principalmente por jovens




DR
BRASIL 
BLOCOS
HÁ 6 HORASPOR


A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar o público da Vila Madalena, na madrugada deste sábado, 30, antes mesmo de o carnaval de rua oficial começar em São Paulo. A confusão começou por volta de 2 horas, se espalhou pelas Ruas Belmiro Braga, Horácio Lane e Inácio Pereira da Rocha e terminou às 3 horas. O público era formado principalmente por jovens.

"A gente escutou barulho de bomba, e o dono e a dona do bar onde estávamos na Rua Horácio Lane subiram na laje e pediram para a gente descer para evitar o efeito das bombas. Estava tudo bem. Não tinha fumaça", contou o psicólogo Kauê Freitas, de 26 anos. Eles temiam bombas de gás lacrimogêneo.

Os policiais enfileirados formaram bloqueios nas ruas do bairro para impedir que os frequentadores voltassem para a região onde ficam concentrados bares, como as Ruas Aspicuelta, Fidalga e Wisard. Freitas relata que em um posto de combustíveis na Rua Inácio Pereira da Rocha havia uma fileira de motocicletas da Rocam. "A rua foi esvaziada totalmente", disse.

A estudante de Fotografia Martha Salomão de Moraes, de 20 anos, contou que um bloqueio formado por PMs na Rua Aspicuelta com a Fradique Coutinho complicou a volta para casa, a poucas quadras da Vila Madalena, em Pinheiros. "Os policiais começaram a avisar que teria toque de recolher, começaram a fechar as ruas. Meu amigo mora na Rua Fradique Coutinho e não conseguíamos chegar até a casa dele", contou.

Segundo a jovem, por volta de 0h30, a PM impedia o deslocamento com garrafas. "Os policiais começaram a barrar todo mundo e não tinha por onde sair. A única saída era apenas no sentido da Rua Teodoro Sampaio. Não tinha como volta para a Vila", disse Martha. "Os policiais foram tranquilos, mas não deixavam passar de jeito nenhum."

Um morador da Vila Madalena, que não quis se identificar, apoiou a ação da Polícia Militar. "A PM tem de agir. Não tem outro jeito. Caso contrário, o pessoal não vai embora", afirmou. "Tudo isso aconteceu sem que o carnaval tivesse começado de fato, o que nos preocupa muito."

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi procurada pela reportagem às 10h57 deste sábado (30) e ate as 14h20 não havia respondido quantos policiais participaram da operação, quantas bombas de efeito moral foram usadas nem se foi registrada alguma ocorrência na região.





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Comunidade do Rio ganha associação para promover uso de energia solar

Os painéis são resultado de uma ação da associação sem fins lucrativos RevoluSolar, criada em outubro para promover a transição de energia renovável para a favela


DR

BRASIL MORRO DA BABILÔNIA
HÁ 2 HORAS
POR NOTICIAS AO MINUTO


As duas primeiras instalações fotovoltaicas do Morro da Babilônia, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro, serão inauguradas na noite deste sábado. Os painéis são resultado de uma ação da associação sem fins lucrativos RevoluSolar, criada em outubro para promover a transição de energia renovável para a favela.

O presidente da RevoluSolar, Pol Dhuyvetter, que também é dono de uma pousada e de um restaurante, uma das duas primeiras casas a receber os painéis, é belga e está há sete anos no Brasil. Integrante da cooperativa europeia Ecopower há 20 anos, ele se diz surpreso pelo Brasil ainda investir tão pouco em energia solar, mesmo com a radiação tão alta.

“Quando vim para o Brasil, vi tanto sol e tantos recursos naturais e procurei cooperativas de produção de energia renovável e não achei. Na Bélgica somos mais de 50 mil famílias e [o sistema de cooperativas] funciona. Agora, começamos aqui no Brasil a primeira cooperativa de energia renovável. Na Europa, há uma federação, estou em contato com o presidente e ele está dando conselhos para nós. Um país como o Brasil, como o Rio, com uma taxa de sol das mais altas do mundo, porque tem tão pouco painel solar? Na Bélgica, onde tem tão pouco sol, tem tanto painel solar. Aqui, é bem interessante a economia do painel solar”.

A geração de energia elétrica por células fotovoltaicas não entra nos boletins do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui 33 empreendimentos de geração de energia solar em operação, responsáveis por 21.336 kW, o que corresponde a 0,02% do total do país.

De acordo com Dhuyvetter, o objetivo para 2016 é instalar painéis em 1% das residências da Babilônia, que tem pouco mais de mil casas. Por enquanto, além das duas já instaladas, há cinco interessados na fila. Para ele, o investimento pode ser grande no início, mas compensa muito a longo prazo com o retorno do valor pago em no máximo seis anos.

“A primeira coisa que fazemos é ver a conta de luz para dimensionar a instalação. Na nossa moradia que tem um bar, um restaurante e uma pousada, precisamos de 24 painéis. Nosso consumo no último mês foi quase R$ 1 mil. Nós colocamos 12 painéis, que custaram R$ 21 mil, e vão suprir a metade do consumo, mais ou menos 150 kW por mês. A estimativa é que, no máximo em seis anos, temos o retorno do investimento, talvez antes. E depois temos luz de graça por 19 anos, dentro da estimativa de duração de 25 anos de uma instalação solar. Então, a estimativa de lucro é de R$ 129 mil em 25 anos. Pode ser mais se o preço da luz subir”.

O financiamento para a instalação dos painéis veio por meio da Agência Estadual de Fomento (AgeRio), que oferece até R$ 15 mil em microcrédito para os moradores e empreendedores das comunidades com juros de 0,25% por mês. Para o presidente da Associação de Moradores do Morro da Babilônia, André Luiz Abreu de Souza, o problema é que o prazo para quitar o empréstimo é de dois anos, muito curto para as condições do morador da favela.

“Nós vamos correr politicamente para que se aumente esse espaço de tempo para pagar o microcrédito em quatro ou cinco anos, aí ficaria mais fácil para o morador. Mas o importante é mostrar que é um investimento que vai ter um retorno, você não vai só consumir, mas vai passar a produzir. É nisso que nós estamos acreditando, é algo muito novo, principalmente para uma favela, e a Babilônia está sendo a pioneira e nós estamos muito felizes com isso”.






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Angra 2 receberá detector de neutrinos feito no Brasil

Com informações da Agência Fapesp - 27/01/2016


Projeto do detector de neutrinos brasileiro, que será instalado ao lado da Usina Angra 2.[Imagem: J. C. Anjos et al.]


Energia e neutrinos

Um detector de neutrinos totalmente projetado e construído no Brasil será instalado junto à parede externa do reator nuclear da Usina Angra 2, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

O detector foi projetado para monitorar em tempo real o nível de atividade do reator. Funcionará como uma ferramenta adicional de salvaguarda de proteção para certificar que o combustível nuclear (urânio enriquecido) ou seu refugo (plutônio) não estão sendo retirados de forma não declarada das usinas.

"A Eletronuclear, operadora de Angra 2, quer checar a sua viabilidade técnica", diz Ernesto Kemp, do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável pelo projeto e construção do detector de neutrinos.

A fissão do urânio enriquecido no interior de um reator nuclear gera energia, mas também geraplutônio, hoje usado sobretudo em reatores para naves espaciais.

Ocorre que o processo também gera as menores e as mais numerosas partículas subatômicas que se conhece, os neutrinos. Eles não possuem carga elétrica (como seu nome indica) e até os anos 1990 não se sabia se tinham massa. Hoje se calcula que a massa dos neutrinos deve ser muito menor que a de um elétron, embora o valor ainda não tenha sido medido.

E os neutrinos podem ser usados para monitorar o funcionamento do reator, sem qualquer interferência no próprio equipamento da usina.


Detector de neutrinos

O detector de neutrinos é formado por um tanque com uma tonelada de água ultrafiltrada, cercado por 32 fotomultiplicadores. Toda vez que um neutrino se chocar com os átomos da água no detector (uma probabilidade baixíssima, mas que eventualmente ocorre), o choque gera fótons - luz - com intensidade suficiente para serem enxergados pelos fotomultiplicadores.

A cada segundo, o reator de Angra 2, com potência térmica de 4 gigawatts, produz algo como 100 bilhões de trilhões de neutrinos (1022 neutrinos). A uma distância de 30 metros, o detector será banhado a cada segundo por 1 trilhão deles (1012 neutrinos).

Em princípio, o detector poderia flagrar cerca de 5 mil neutrinos por dia, mas, na prática, o número relatado deverá ser menor. "Por dois motivos: o detector não é 100% eficiente e a filtragem do ruído causado por fontes naturais de radiação jogará fora uma fração considerável de eventos genuínos", diz Kemp.

Segundo João dos Anjos, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), "detectores de neutrinos em reatores nucleares são uma técnica já experimentada no Japão e na França. São detectores bem maiores, de 20 a 80 toneladas, enterrados em minas ou túneis. O nosso tem 1 tonelada. O grande desafio é criar um detector pequeno e móvel, que fique na superfície. É uma técnica nova que precisa ser testada."

Para tanto, o hardware e o software de análise precisarão distinguir as interações geradas pelos neutrinos do reator daquelas geradas pelo ruído de fundo, causado pelos raios cósmicos, pela torrente de neutrinos solares e pela radiação natural do meio ambiente. Em um detector enterrado e blindado, todo esse ruído é minimizado, mas na superfície a blindagem é zero. "Os sinais de raios cósmicos podem mimetizar e falsear um sinal de neutrino do reator. Não podemos incorrer em erros", afirma Ernesto Kemp.


O detector de neutrinos está em testes no CBPF. Em maio ele será remontado dentro de um contêiner de 12 metros que já está em Angra 2. [Imagem: J. C. Anjos et al.]


Neutrinos brasileiros

O projeto brasileiro de neutrinos nasceu em 2005. A ideia inicial era construir um detector pequeno e outro muito maior, de 50 toneladas, enterrado embaixo do Morro do Frade, que fica a 1,5 quilômetro de Angra 2.

O grande detector foi orçado em US$ 50 milhões, com um projeto voltado para o estudo das oscilações de neutrinos - a descoberta da oscilação de neutrinos, a mudança de um tipo de neutrino para outro, rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2015.

Na época existiam vários grupos com propostas similares espalhadas pelo mundo. Por questões de custos, vários grupos se uniram e o grupo brasileiro se juntou ao experimento de oscilação de neutrinos Double Chooz, que foi construído na França.

De qualquer forma, a construção de um detector de neutrinos totalmente nacional é um evento importante no campo da ciência e tecnologia brasileiras, embora não haja projetos de sua utilização científica.

"Nós, físicos brasileiros, já participamos de forma relevante em experimentos de partículas nos grandes laboratórios mundiais. Construir este detector nos deu grandes lições sobre como fazer ciência por aqui. Em caso de resultados positivos, estaremos contribuindo para a missão da AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica] de monitoramento do destino seguro de rejeitos nucleares", afirma Kemp.


O Brasil é parceiro da colaboração Double Chooz, que usa para pesquisas científicas umdetector de neutrinos instalado próximo aos dois reatores de uma usina nuclear na cidade de Chooz, na França. [Imagem: Double Chooz Experiment]


Neutrinos

Se por um lado a massa dos neutrinos é quase desprezível, por outro lado eles são produzidos em quantidades assombrosas nas reações termonucleares no núcleo das estrelas.

O Sol banha a Terra com um tsunami incessante de neutrinos que atravessa o planeta inteiro e segue em frente como se tivesse cruzado o vazio. Calcula-se que 60 milhões deles atravessam cada centímetro cúbico do nosso corpo a cada segundo, como se todos os átomos e células que nos formam não existissem - calcula-se também que um neutrino possa atravessar um cubo de chumbo com aresta de um ano-luz com uma probabilidade mínima de se chocar com os densos átomos do metal.

É exatamente essa propriedade fantasmagórica dos neutrinos que servirá para monitorar a atividade do reator de Angra 2. Apesar de o reator estar blindado por metros e mais metros de chumbo, aço e concreto, para os neutrinos gerados na fissão é como se não existisse nenhuma barreira.

O detector de neutrinos ficará encostado na parede externa da usina, a 30 metros do reator. Assim, poderá monitorar o fluxo de neutrinos e aferir o nível de atividade da usina.





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Lâmpadas incandescentes superam LEDs reciclando calor

Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/01/2016


Como apenas a luz visível consegue sair da lâmpada, o calor fica saltando de volta para o filamento até que finalmente todo ele seja convertido em luz. [Imagem: Ognjen Ilic/MIT]


Luz quente

As agora banidas lâmpadas incandescentes podem estar dando a volta por cima.

Uma equipe das universidades MIT e Purdue, nos EUA, criou um dispositivo fotônico que consegue reciclar o calor emitido pelas lâmpadas incandescentes, transformando-o em luz visível, elevando dramaticamente a eficiência das lâmpadas.

As lâmpadas incandescentes emitem luz aquecendo um fio de tungstênio a temperaturas de cerca de 2.700 graus Celsius. Esse fio quente emite o que é conhecido como radiação de corpo negro, um amplo espectro de luz que fornece uma luz quente e agradável, com uma representação fiel de todas as cores - algo nunca alcançado pelas lâmpadas fluorescentes e pelos LEDs.

O problema é o calordesperdiçado, que significa energia jogada fora.

Reciclagem de luz

Ognjen Ilic e seus colegas criaram um dispositivo que captura o calor e o devolve para o filamento, aquecendo-o ainda mais para que ele emita mais luz visível. Eles chamam o processo de "reciclagem de luz", já que o calor nada mais é que radiação eletromagnética, ou luz, com um comprimento de onda conhecido como infravermelho.

O processo funciona em duas fases. Na primeira é utilizado o filamento metálico tradicional das lâmpadas incandescentes, com todas as suas perdas.

Na segunda fase, as estruturas, que são um tipo de cristal fotônico, funcionam como um filtro, deixando passar os comprimentos de onda visíveis, que então saem da lâmpada.

Mas, para os comprimentos de onda infravermelhos, as estruturas funcionam como um espelho, explica Ilic. A radiação refletida então viaja de volta para o filamento, acrescentando mais calor, sendo em seguida convertida em mais luz. Como apenas a luz visível consegue sair da lâmpada, o calor fica saltando de volta para o filamento até que finalmente todo ele seja convertido em luz, e assim continuamente.

Os cristais fotônicos são feitos de elementos abundantes e de baixo custo, utilizando uma tecnologia convencional de deposição de material.


Eficiência luminosa



Comparação da qualidade da luz emitida por lâmpadas fluorescentes compactas (alto), LEDs (centro) e pelo novo protótipo de lâmpada incandescente com reciclagem de luz (embaixo). [Imagem: Ognjen Ilic et al. - 10.1038/nnano.2015.309]

Enquanto a eficiência luminosa geral de uma lâmpada incandescente pouco supera os 2%, o protótipo da nova lâmpada com reciclagem de calor chegou aos 6,6%, mas seu limite teórico é de 40% - para comparação, a eficiência luminosa de uma lâmpada fluorescente compacta varia entre 7 e 13%, e a dos LEDs varia entre 5 e 13%.

O dispositivo tem amplos usos potenciais, virtualmente em qualquer área onde seja necessário reaproveitar ou reciclar o calor dissipado por máquinas e equipamentos. Esse calor pode ser recapturado pelo cristal fotônico e direcionado, por exemplo, para iluminação ou para geração de eletricidade a partir do calor, por meio de células termofotovoltaicas.

Em 2008, outra equipe também usou técnicas fotônicas para criar uma lâmpada incandescente fria e 8 vezes mais eficiente. No ano seguinte, um processo de produção de filamento usando raios laser também soou promissor. Mas nenhuma das inovações conseguiu chegar ainda ao mercado.






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Japão não consegue aumentar a inflação - e adota juros negativos

BC japonês surpreende e corta a taxa básica do país, levando-a para território negativo pela primeira vez; deflação é um problema para o Japão desde os anos 90

29/01/2016 às 10:45 - Atualizado em 29/01/2016 às 11:02

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 presidente do BC japonês, Haruhiko Kuroda(Toru Hanai/Reuters)


O banco central do Japão cortou inesperadamente a taxa de juros para território negativo nesta sexta-feira, surpreendendo os investidores com outra medida audaciosa para reanimar a economia num cenário em que os mercados instáveis e a desaceleração do crescimento global ameaçam seus esforços para superar a deflação.

Por cinco votos a quatro, o BC japonês decidiu apenas cobrar juros de 0,1% em depósitos de conta corrente selecionados que instituições financeiras mantiverem na instituição - o que, na prática, é o juro negativo. Essa política agressiva teve como pioneiro o Banco Central Europeu (BCE). Após a decisão, as bolsas subiram em toda a Ásia, o iene caiu e os títulos soberanos avançaram.

"O importante é mostrar às pessoas que o banco central está comprometido em alcançar inflação de 2% e que vai fazer o que for preciso para alcançar isso", disse o presidente do BC, Haruhiko Kuroda, em entrevista à imprensa após a decisão.

Ao adotar taxa de juros negativa, o Japão está lançando mão de uma nova arma em sua longa batalha contra a deflação, que desde a década de 1990 desencoraja os consumidores a fazerem grandes compras porque esperam que os preços caiam mais. A deflação é considerada como a raiz de duas décadas de mal-estar econômico. Em dezembro, a inflação ao consumidor ficou em apenas 0,1%, apesar dos três anos de impressão de dinheiro agressiva.

Kuroda disse que a terceira maior economia do mundo está se recuperando de forma moderada e que a tendência de preços está subindo de modo firme. "Mas existe o risco de que as recentes quedas nos preços do petróleo, incertezas sobre as economias emergentes, incluindo a China, e instabilidade nos mercados globais possam afetar a confiança empresarial e adiar a erradicação da mentalidade deflacionária do povo", disse ele. "O Banco do Japão decidiu adotar juros negativos (...) para prevenir que tais riscos se materializem."

Afrouxamento - Kuroda disse na semana passada que não pensava em adotar a política monetária de taxa de juros negativa por ora, contando ao Parlamento que mais afrouxamento viria provavelmente na forma de uma expansão de seu programa de compra de ativos.

O banco central também disse em comunicado ao anunciar a decisão que cortará ainda mais a taxa de juros em território negativo, se necessário. "Kuroda tem dito que não pensa que algo assim iria ajudar, então é um pouco surpreendente e é claro que o mercado ficou surpreso com isso", disse o estrategista do CLSA em Tóquio Nichola Smith.

Alguns economistas duvidam que o movimento do banco central se provará eficaz. "Ele (o banco) foi para a defensiva", disse o economista-chefe do Dai-ichi Life Research Institute, Hideo Kumano. "Ele tomou uma decisão não por causa de sua eficácia, mas porque os mercados estão entrando em colapso e ele sente não ter outra opção."

(Com Reuters)






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