VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

Olá! Visite o Blog RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS! http://reniltoncorretor.blogspot.com.br/

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional


Para consultoria, salário de professor no Brasil deveria ser quase três vezes maior (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.

O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no momento em que o governo paranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos professores do Estado.

A votação da lei elevou as tensões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram feridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. Os professores paranaenses estão em greve desde sábado (25 de abril).

Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.

Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.

O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.

Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).

Os professores brasileiros também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.

Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos – entre os piores entre os países pesquisados – a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista.

"Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.

Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual.
Deficiências no gasto

Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro.

Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 – a média da OCDE foi de 13%.

O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile (4,5%) e México (5,2%).

Porém, o gasto do Brasil com a educação pública foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros – US 3.066, contra uma média de US$ 9.487. O país ficou em 34º no ranking de 35 países da organização.



Texto retirado do site: 

Por que cresce a devoção a São Jorge no Rio?

Gerardo Lissardy
Da BBC Mundo

23 abril 2015


Número de devotos de São Jorge cresce a cada ano no Rio de Janeiro

Fernandes dos Santos Freitas caminha rumo ao altar para reverenciar São Jorge, embora às primeira vista poucos o tomariam como uma pessoa religiosa.

"Sou devoto desde criança", garante o aposentado de 70 anos, usando um chapéu panamá e sapatos brancos, com um relógio dourado grosso no pulso e óculos escuros no rosto.

Mas sua camiseta dá a pista: nela, está estampada a imagem do "santo guerreiro", com uma capa roxa, montado em um cavalo branco, cravando uma lança em um dragão.


Fernandes dos Santos Freitas acredita que o santo lhe confere proteção

Freitas está na Igreja São Gonçalo Garcia e São Jorge, na Praça da República, no Centro do Rio, que a cada 23 de abril transborda de devotos de São Jorge, uma multidão heterogênea que vêm crescendo nos últimos tempos na cidade.

Como todos que oram ali diante da grande estátua de São Jorge, Freitas acredita que esta figura lhe oferece proteção contra os perigos do Rio.

"Estamos vivendo no Brasil, em todo o país, uma violência muito grande. E o devoto de São Jorge busca sua proteção para se prevenir contra maldades, assaltos e assassinatos", explica ele.


Desde 2001, a cidade celebra um feriado em homenagem ao santo

Há 16 anos responsável por esta igreja, o padre Wagner Toledo acompanhou de perto este aumento de devotos. "Vi acontecer ano após ano", diz.

E acrescenta que pode observar esta crescente fé ao santo também ao longo do ano, com mais e mais adesivos em carros e roupas ou músicas sobre São Jorge vistos pelas ruas da cidade. Hoje, existe no Rio todo um mercado próprio em torno do santo.

O fenômeno é tão forte que, em 2001, o Estado do Rio decretou feriado nesta data em homenagem a São Jorge. Milhares de católicos e praticantes de religiões afrodescendentes realizam cultos, missas, celebrações e realizam festas.

Toledo admite que tanto criminosos quanto policiais oram pedindo segurança para o santo, que, segundo a lenda, derrotou seus inimigos.

Fé por São Jorge reúne seguidores de diversas religiões

"O rapaz da favela ou aquele que trafica não deixam de ter fé em seu coração. Assim como também o tem o policial, que deseja realizar sua missão e voltar para casa a salvo", explica.

O percussionista Rubens Leite, de 57 anos, garante ter vivido uma experiência mística com o santo.


"Tive um acidente vascular cerebral e, quando saí do coma, vi São Jorge passar ao meu lado montado em seu cavalo", conta Leite.

Ele se define não só como católico como também umbandista, religião na qual o santo é chamado de Ogum.

Sincretismo


Devoção por São Jorge está ligada a sincretismo religioso herdado da era colonial

São Jorge, um guerreiro que acredita-se ter nascido no ano 280 na Capadócia, onde hoje fica a Turquia, é um exemplo do sincretismo religioso brasileiro.

Quando os escravos começaram a chegar ao Brasil vindos da África, eles adaptaram suas crenças para sobreviver ao domínio branco e católico: fingiam ser devotos de São Jorge, mas na verdade adoravam a Ogum, algo então proibido.

O porto do Rio foi uma das principais portas de entrada de escravos no país e, por isso, a cidade viveu uma "violenta interação cultural", destaca André Chevitarese, historiador especialista em religião da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"O Rio de Janeiro é um grande laboratório multiétnico e de interações culturais, como mostra o caso de São Jorge, que é visto ao mesmo tempo por um prisma católico, umbandista e do candomblé", afirma Chevitarese.

Ele conta que, quando estas práticas religiosas foram aceitas pela Igreja Católica e deixaram de ser perseguidas, São Jorge se transformou em "um fenômeno de massa".

Símbolos do santo podem ser facilmente encontrados pela cidade


Muitos produtos com a imagem de São Jorge são vendidos no Rio


Hoje, existe todo um mercado em torno da devoção ao santo

A partir dos anos 1970, o santo passou a estar presente até na música e nos desfiles de carnaval.

Nesta quinta-feira, as escolas de samba fazem festas em suas quadras, enquanto confluem para a igreja na região central do Rio, ao mesmo tempo e sem conflitos, católicos, umbandistas, adeptos do candomblé e espíritas.

Trata-se de uma oportunidade para a Igreja Católica. A instituição tem no Brasil mais fiéis que em nenhum outro país do mundo, mas vem perdendo força há alguns anos diante do aumento do número de evangélicos, que, em sua maioria, não têm fé em São Jorge.

"A Igreja aproveita esta devoção ao santo para comunicar os valores da fé cristã", explica padre Toledo.
'Fé em alguém'


Saionara Cortes fez uma tatuagem como agradecimento a 'ajuda' do santo

As histórias em torno de São Jorge abundam no Rio.

Saionara Cortes, de 53 anos, conta que seu filho "teve um acidente muito feio" em 2013, e ela pediu por ele ao santo e o tatuou em seu ombro esquerdo em agradecimento.

"No ano passado, tive outro problema com meu filho e, agora, tenho que fazer outra tatuagem", diz ela, que é católica e trabalha com serviços de limpeza.

Ela prefere não revelar o contra-tempo da vez, mas diz que se trata de algo "muito mais sério que o acidente".

O advogado Carlos José Sezza, de 43 anos, acredita que São Jorge lhe protege em uma cidade que, no ano passado, teve 4.939 homicídios e 158.078 assaltos, segundo dados oficiais.

"Nem sei mais o que é assalto. Passo por vários lugares a qualquer hora do dia e sempre sinto a presença de São Jorge", garante.

Paulo Picciari, de 64 anos, é músico em uma banda de rock e leva no peito uma medalha do santo. Ele diz que sua fé em São Jorge é "muito importante" e que a herdou de seus pais.

"Precisamos ter fé em alguém, já que não podemos ter fé nos políticos.



Brasileiro não tinha consciência de que seria morto até o final, diz padre que acompanhou execuções




Padre que acompanhou o prisioneiro Rodrigo Gularte disse que ele só percebeu que seria morto ao ser acorrentado.

O segundo brasileiro executado na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Gularte, não havia entendido que iria morrer, segundo disse um padre que o acompanhou.

O padre Charlie Burrows disse que Gularte estava ouvindo vozes e não entendeu que seria levado para um pelotão de fuzilamento até o último minuto, quando foi acorrentado.

O prisioneiro havia sido diagnosticado com esquizofrenia paranoica e desordem bipolar.

Condenados por tráfico de drogas, sete estrangeiros e um indonésio foram executados na quarta-feira, provocando protestos diplomáticos. O governo brasileiro considerou a execução um "fato grave" na relação entre Brasil e Indonésia.
Ouvindo vozes

O padre Charlie Burrows, que acompanhou as execuções, disse que tentou preparar Gularte para o momento da morte, mas disse que o brasileiro não entendia o que estava acontecendo.

"Eu tive tempo para prepará-lo porque ele tinha que ser acorrentado. Ele não queria ser tocado", disse ele à ABC News Austrália.

"Ele começou a entender e, quando as correntes começaram a ser colocadas, ele me disse: 'Oh não, padre, eu estou sendo executado?'."

Burrows disse que Gularte dizia que vinha ouvindo vozes nos seus últimos dias, que prometiam que tudo ficaria bem.

"Ele acreditava mais nas vozes do que em qualquer pessoa", disse.

Um dos últimos pedidos de Gularte foi ser enterrado no Brasil para que "se fosse ressucitado" estivesse perto de sua família, segundo afirmou um diplomata à BBC Brasil.

Ele disse que essa seria mais uma prova dos distúrbios mentais do brasileiro.

Um primo que visitou Gularte disse que ele estava tendo delírios. Seus assuntos favoritos eram "suas vidas passadas no Egito e outras histórias surreais que nunca aconteceram".

O primo disse também que Gularte alegava que a comida da prisão estava contaminada e era visto falando com as paredes.

O advogado indonésio de Gularte, Ricky Gunawan, disse que a execução foi "ultrajante".

"A Indonésia fechou os olhos e ouvidos e só queria executá-lo independentemente das evidências plausíveis que nós tínhamos".

O Brasil pediu ao governo indonésio que poupasse Gularte alegando que ele sofria de doença mental.
Profundo arrependimento


Ele foi o segundo brasileiro a ser executado por tráfico de drogas na Indonésia em quatro meses.

Gularte, de 42 anos de idade, foi preso em 2004 tentando entrar na Indonésia com cocaína escondida em uma prancha de surfe.

As execuções ocorridas na ultima quarta-feira foram alvo de muitas críticas internacionais.

O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon expressou "profundo pesar" em relação ao incidente.

Ele afirmou que a pena de morte "não tem lugar no século 21" e pediu que a Indonésia poupe os demais condenados à morte.

Entre os prisioneiros mortos estavam também dois homens australianos – Andrew Chan e Myuran Sukumaran.

A Austrália, uma importante aliada da Indonésia, convocou seu embaixador, como forma de protesto.

A Nigéria também anunciou "grande desapontamento" com as execuções de quatro de seus cidadãos. Houve, porém, comemorações nas Filipinas, devido ao adiamento da execução da filipina Mary Jane Veloso.

Ela foi autorizada a testemunhar no caso da mulher a quem acusa de esconder cocaína em sua bagagem.



Texto retirado do site: 

Juros avançam para 13,25% ao ano na quinta alta seguida

29/04/2015 19h47 - Atualizado em 29/04/2015 20h36

BC subiu juros apesar de atividade econômica fraca e alta do desemprego.
Para conter inflação, taxa básica segue no maior patamar em seis anos.
Alexandro Martello


Do G1, em Brasília



O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar nesta quarta-feira (29) os juros básicos da economia de 12,75% para 13,25% ao ano, uma nova alta de 0,50 ponto percentual. Foi o quinto aumento consecutivo da taxa Selic, que segue no maior patamar desde o início de 2009, quando estava em 13,75% ao ano, ou seja, em seis anos.

A decisão confirmou a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro. Com uma taxa mais alta de juros, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o crescimento da economia.

O novo aumento dos juros básicos da economia acontece em um momento delicado, com a economia ainda se ressentindo de um baixo nível de atividade, com desemprego em alta (o maior desde 2011), mas com a inflação fortemente pressionada pelo aumento de tarifas públicas, como energia elétrica e gasolina, embora o dólar tenha registrado queda nas últimas semanas.

Ao fim do encontro do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: "Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés". Essa foi a primeira reunião do Copom de dois novos diretores do BC, Otávio Ribeiro Damaso (Regulação) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais).

Sistema de metas e atividade econômica
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016.

Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 8,25% ao ano, o maior patamar desde 2003.

Do lado da atividade econômica, analistas não descartam a possibilidade de o país entrar de novo em recessão, a exemplo do registrado no ano passado. A chamada recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa da maior parte do mercado financeiro, realizada na semana passada pelo BC com mais de 100 analistas de bancos, é de que a economia brasileira tenha retração de 1,1% em 2015 – a maior em 25 anos.

Indexação e propagação da inflação
Para o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, o novo aumento de juros acontece, apesar do baixo nível de atividade na economia, para evitar remarcação de preços e impedir o retorno de um nível maior de indexação (quando uma inflação passada é repassada para frente), como aquele existente na década de 1980.

"A grande dúvida das pessoas é: porque o BC tem de subir o juros mesmo com o nível de atividade estando tão baixo? É uma questão de expectativa e uma coisa meio psicológica, mas acontece. Se você achar que o BC vai fazer tudo para trazer a inflação para baixo, você vai pensar duas vezes em remarcar o preço", avaliou ele.

Segundo o economista do banco ABC Brasil, a autoridade monetária já está mirando a inflação de 2016, buscando-a trazer para o centro da meta de 4,5%, pois, neste ano, o teto de 6,5% deve ser superado. "O BC tem de impedir que essa inflação que seja muito alta neste ano e que não suscite a volta de indexação, como o gatilho salarial. Se isso se mostrar muito recessivo, pode começar a baixar os juros. É um trabalho antipático, principalmente em uma situação com a economia com crescimento pífio, mas é profilático", explicou.

De acordo com o analista do BES Investimento, o BC está buscando evitar que a alta da inflação corrente se propague para outros preços da econmia. "Ele foca um ainflação voltando para próximo do centro da meta em 2016, independente de o desemprego estar subindo e atividade estar fraca. Tivemos uma piora da atividade na margem [últimos meses], mas o câmbio [dólar], que estava perto de R$ 3,30, já voltou bem. Está perto de R$ 3. Isso tem um impacto importante na dinâmica da inflação nos próximos 12 a 18 meses", avaliou.



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Professores e polícia entram em confronto durante votação na Alep



29/04/2015 15h36 - Atualizado em 29/04/2015 21h08

Projeto que promove mudanças na Previdência foi aprovado nesta quarta.
Professores estão em greve desde sábado (25) e milhares estão sem aula.

Adriana JustiDo G1 PR

Protestos contra o projeto de lei que promove mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais – a ParanaPrevidência –, aprovado nesta quarta-feira (29), deixaram centenas de feridos na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Pelo segundo dia seguido, houve confronto entre a Polícia Militar (PM) e professores, que são contra o projeto e estão em greve desde sábado (25).

Segundo a Prefeitura de Curitiba, 213 pessoas ficaram feridas, em mais de duas horas em conflito, com uso de bombas e tiros de balas de borracha. A Secretaria de Segurança Pública afirma que 20 policiais também ficaram machucados no tumulto. Sete pessoas foram presas, segundo balanço divulgado pela Polícia Civil.

Desde o início da sessão no Plenário, que começou por volta das 15h, o clima foi tenso do lado de fora do prédio da Assembleia. Às 16h, a polícia recebeu ordem para avançar sobre os manifestantes, que, em meio ao começo de conflito, tentaram ultrapassar a barreira humana feita pelos PMs para poder acompanhar a sessão.

Votação
Na manhã da terça-feira, os servidores tentaram chegar até a Assembleia para participar da segunda votação do projeto, mas foram barrados por um cordão policial e houve confronto. A sessão acabou sendo adiada para esta quarta, quando os deputados aprovaram o projeto em segundo turno e em redação final.

Assim, o projeto segue agora para sanção do governador Beto Richa (PSDB), autor da proposta. O projeto de lei muda a fonte de pagamento de mais de 30 mil beneficiários para o Fundo Previdenciário.

Com isso, o governo deixa de pagar sozinho essas aposentadorias e divide a conta com os próprios servidores, já que o fundo é composto por recursos do Executivo e do funcionalismo.

Manifestante ferido com bala de borracha em confronto em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/ PRPRESS)

Richa afirma que não há motivo para os professores da rede estaudal entrarem em greve. Para ele, as críticas em relação às propostas têm cunho político e são "maldosas".'Equilíbrio'
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse que o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa é viável e que garante solidez e equilíbrio da ParanaPrevidência. Além disso, o governador garante que não haverá nenhum prejuízo aos servidores estaduais.

O governo estadual afirma ainda que o projeto não altera em nada o pagamento dos proventos para aposentados e pensionistas. Argumenta que o estado continuará arcando, mensalmente, com R$ 380 milhões para os benefícios de servidores civis e militares.

O que muda
A administração estadual enfrenta problemas de caixa e a estimativa é que essas mudanças vão representar uma economia de R$ 125 milhões por mês.

Com a aprovação do projeto pelos deputados, 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais serão transferidos do Fundo Financeiro para o Previdenciário.

O Fundo Financeiro é bancado pelo governo estadual. Já o Previdenciário é composto por contribuições dos servidores estaduais. Com essa mudança da origem do custeio, a administração economizaria mensalmente os referidos R$ 125 milhões.

Galerias vazias
Os professores foram impedidos de entrar na Assembleia, na segunda-feira (27), quando o projeto foi votado em primeiro turno. Resguardada pelo mandado proibitório, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná blindou o Plenário durante o fim de semana, posicionando policiais em todo o entorno.

O presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), defendeu a proibição afirmando que o patrimônio público não poderia ser lesado. "Não podemos permitir que vândalos invadam essa casa e se retirem. São sempre os mesmos, e os culpados acabam sendo os professores", disse Traiano.

Policiais sem diárias
A Associação de Praças do Estado do Paraná (Apras) afirmou que policiais militares de Maringá, que foram para Curitiba reforçar o policiamento ao redor da Assembleia Legislativa, precisaram sair do hotel onde estavam hospedados porque a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) não pagou as diárias até esta terça-feira (28).





domingo, 26 de abril de 2015

Avanços tecnológicos melhoraram a produtividade da agricultura

Edição do dia 26/04/2015

26/04/2015 09h00 - Atualizado em 26/04/2015 09h00.

Nas últimas décadas, o Brasil se consolidou com o surgimento da Embrapa.

Hoje, volume total produzido de grãos subiu para 200 milhões de toneladas.

Cristina Vieira e Vico IasiDo Globo Rural


Na segunda parte da reportagem comemorativa dos 50 anos da Rede Globo, o Globo Rural fala de um assunto fundamental para a evolução do nosso campo nesses 50 anos: a tecnologia.

Com ela, a produção agrícola brasileira explodiu. E foi essa expansão incrível que fez a Rede Globo criar, em 1980, um programa voltado para o campo: o Globo Rural, que agora retrata um pouco dessa evolução tecnológica.

Ao longo das últimas décadas, o Brasil consolidou uma das maiores redes de pesquisa agropecuária do mundo.

Dr. Eliseu Alves foi figura-chave nessa história. Agrônomo, ele fez parte do grupo que, em 1973, fundou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Naquela época, o Brasil já tinha universidades e centros de tecnologia voltados para a agricultura, mas a produção científica era insuficiente e, apesar do potencial do nosso campo, o Brasil ainda importava muita comida.

“Os criadores da Embrapa eram recém-egressos de universidades americanas. Então, nós descobrimos que a grande diferença dos Estados Unidos era conhecimento. E nós viemos com essa idéia para cá, de criar uma instituição que fosse capaz de gerar conhecimentos para a agricultura brasileira. O Brasil era um país grande que tinha potencial para ser grande e a Embrapa teria que ser do tamanho do Brasil”, explica Eliseu Alves, agrônomo da Embrapa.

Hoje a Embrapa conta com quase 10 mil funcionários, 46 centros de pesquisa e estuda de tudo em todos os cantos do Brasil: variedades de plantas, genética animal, solos, pastagens, manejo florestal e adubação. O agrônomo Maurício Lopes é o presidente atual da Embrapa.

“A ideia de se criar uma organização de pesquisa localizada em todas as partes do Brasil fez a grande diferença. Nós levamos a ciência para o interior do Brasil.O Brasil hoje é considerado a grande liderança para a agricultura, para a ciência e a inovação para a agricultura no cinturão tropical do globo”, diz Maurício Lopes, presidente da Embrapa.

Graças ao trabalho da Embrapa, de universidades e vários institutos de pesquisa, o Brasil rural deu um salto em termos de produtividade.

Veja o caso dos grãos: entre 1970 e agora, enquanto a área plantada passou de 27 mihões para 57 milhões de hectares, ou seja, pouco mais que dobrou, o volume total produzido saltou de 29 milhões para 200 milhões de toneladas, quase sete vezes mais.

Em outras palavras: os nossos agricultores passaram a produzir mais do que o triplo em cada hectare cultivado.

Grande parte desse avanço ocorreu graças ao surgimento de uma segunda safra de grãos, a chamada safrinha, que começa a ser plantada logo após a colheita de verão, entre janeiro e abril.

De volta à fazenda da dona Terezinha Brunetta, em Diamantino (MT), ela e a filha Keila plantam milho e feijão-caupi nas mesmas áreas que foram usadas para a soja. Coisa que, segundo elas, não existia no passado.

“Era colhido e gradeado e a terra ficava descoberta. Toda aquela entressafra que hoje nós plantamos o milho, na época ficava descoberta", afirma a agricultora Terezinha Brunetta.

Hoje, dona Terezinha pode fazer combinações variadas na fazenda: soja no verão e milho no inverno; soja e algodão; soja e girassol, milho e feijão. Tem gente até que aproveita o período da safrinha para plantar capim e fazer engorda de gado, na chamada “integração lavoura-pecuária”.

Para o agrônomo Álvaro Salles, a segunda safra se tornou possível por dois motivos: natureza favorável, com abundância de sol, calor e chuva, e uso de tecnologias adaptadas para a região. Entre elas, ele cita as técnicas de adubação e correção de solo do Cerrado, o plantio direto na palha e a soja precoce.

“Nós temos instituições como a Fundação Mato Grosso que começaram a adaptar a soja, algumas variedades de ciclo curto. Aí o produtor começou a ver essa questão de plantar uma segunda cultura e você ter retorno”, diz Álvaro Salles, diretor-executivo do IMA.

Com tantas mudanças, dona Terezinha explica que a fazenda passou a aproveitar melhor o espaço. No passado, cada hectare cultivado gerava, por ano, 30 sacas de soja, da safra de verão. Hoje, cada hectare rende anualmente 60 sacas de soja e mais a produção da safrinha: 115 sacas de milho ou 27 sacas de feijão-caupi. “Sem comparação. E é resultado devido à tecnologia que foi surgindo”, conta a agricultora Terezinha Brunetta.

Outra mudança central para a nossa agricultura foi a mecanização. O Brasil rural dos anos 1960 tinha apenas 61 mil tratores em atividade. Hoje, cerca de 1 milhão de máquinas agrícolas de todo tipo e tamanho estão rodando pelo país.

Além de elevar a produtividade, os equipamentos também provocam grandes mudanças para quem trabalha no campo. Um exemplo disso vem dos canaviais.

O uso de máquinas para a colheita da cana-de-açúcar começou nos anos 1980 e, aos poucos, foi se espalhando por todas as regiões do Brasil. Atualmente, no estado de São Paulo, que é o principal produtor brasileiro, nada menos do que 85% da safra é colhida de forma mecanizada.

Até os anos 1980, a Usina São João, em Araras (SP), empregava milhares de cortadores na safra. Hoje, a atividade é quase toda mecanizada, como conta Humberto Carrara, o diretor agrícola da empresa.

“Primeiro, representa a sobrevivência, porque hoje seria impensável colher esse volume de cana manualmente. Nós nem sequer teríamos essa oferta de mão de obra. A colheita mecanizada é mais barata, e 30% a 40% mais barata do que a manual”, conta o diretor agrícola Humberto Carrara.

Cada colheitadeira que entra em atividade substitui 80 cortadores de cana e, ao mesmo tempo, gera 17 novos empregos para operadores, tratoristas, motoristas de caminhão.

Raimundo da Silva passou por treinamento e trocou o facão pela colheitadeira. Hoje trabalha na sombra, com ar condicionado e ganha em média R$ 2,5 mil por mês, uns 30% a mais do que ganharia no corte.

“Deu uma melhorada, né? O corpo já resiste mais do que se tivesse cortando cana. Melhorou bem”, diz Raimundo da Silva, operador de colheitadeira de cana.

Ex-cortador, Genílson de Souza se tornou mecânico. “A vantagem é que é uma profissão melhor. O facão é uma profissão muito pesada e é um desenvolvimento muito bom para mim”, explica o mecânico Genílson de Souza.

Ao longo do tempo, o aumento do uso de máquinas e implementos ocorreu em todo país, mas em ritmos variados nas diferentes lavouras e regiões. E, enquanto os equipamentos foram entrando no campo, milhares de pessoas foram migrando para as cidades, em busca de novos empregos que surgiam na construção civil, na indústria e nos serviços.

Doutor em economia agrícola, Antônio Buainain, da Universidade de Campinas, fala sobre as mudanças do trabalho no campo.

“A gente contava com uma oferta quase ilimitada de mão de obra. E isso está mudando radicalmente. Hoje, na maior parte dos setores, nós temos escassez de mão de obra. Isso muda o paradigma. Por que muda o paradigma? Porque obriga a usar tecnologia, que permite intensificar, poupa mão de obra e também muda o campo. O resultado disso é que você tem um perfil de mão de obra mais qualificado, com nível de salários mais elevados do que no passado. Então, você começa a ter essa mudança”, afirma Antônio Buainain, economista da Unicamp.

Mas em muitos lugares a condição dos trabalhadores rurais permanece precária, com desrespeito às leis trabalhistas e até denúncias de trabalho análogo ao de escravo. Assim, o mesmo país que abriga funcionários qualificados, do século 21, ainda convive com situações do século 19.

Quando o assunto é o acesso à tecnologia, as desigualdades também são grandes, com tratores modernos pra uns e tração animal para outros. Mas se engana quem pensa que a evolução tecnológica ocorreu apenas em fazendas grandes ou nas regiões mais ricas do país.

Na Zona Rural de Petrolina, no sertão de Pernambuco, é possível encontrar as formas mais convencionais da produção agrícola. A matraca, por exemplo, que é coisa do passado em várias regiões do país, naquela região ainda é o principal instrumento para fazer os plantios.

Seu João de Deus e Souza, conhecido como seu Dãozinho, tem um sítio onde cultiva 18hectares de milho e melancia, e mantém pequeno rebanho de gado, cabras e ovelhas.

Em grande parte da área, o plantio é feito com a matraca, que a cada batida na terra libera uma semente. Para muita gente, seria um sinal de atraso, mas, para ele, foi uma melhoria.

“Porque, de antes, plantava com a enxada, abrindo um buraquinho para entupir com o pé. Aí você tinha muita dificuldade para plantar a roça e, com a matraca, avançou muito, a gente conseguiu plantar com mais rapidez”, conta o produtor rural João de Deus e Souza.

Outra evolução para o sítio é que, há alguns anos, seu Dãozinho conseguiu comprar um trator usado e uma grade. Depois, ele acoplou uma plantadeira improvisada ao implemento. A engenhoca, feita por um vizinho, tem um compartimento para o milho e, embaixo, uma mangueira plástica que vai soltando as sementes. O equipamento já substitui a matraca em algumas áreas do sítio.

“Com o decorrer do tempo, com a modernização, vai chegando essas oportunidades da gente facilitar o trabalho da gente”, conta o seu Dãozinho.

Seu Dãozinho mora com a mulher, dona Luzia, professora aposentada. Juntos, eles já passaram por muita dificuldade no sertão, mas, ao longo do tempo, foram melhorando de vida. Um dos principais avanços foi a chegada da energia elétrica.

“Televisão a gente tem como assistir os programas, os canais, tem como beber uma aguinha gelada”, diz ele.

Hoje, o casal vive em uma casa equipada, com móveis e eletrodomésticos, coisa que eles não tinham no passado. Outra conquista dos últimos anos foi a construção de uma cisterna, que armazena água da chuva.

Quando compara a vida de hoje, com o passado que viveu no sertão, seu Dãozinho não tem dúvida: “A cada ano, a cada década, cada vez vai melhorando”.

O aumento das áreas de irrigação foi mais uma novidade no sertão nordestino ao longo desse meio século. A fruticultura moderna tomou conta de milhares de hectares, como no Vale do São Francisco, em Pernambuco e na Bahia.

Na terceira parte da reportagem, o Globo Rural continua a viagem pelos 50 anos da nossa agropecuária: as novidades na produção de carnes, o salto na exportação e as mudanças na relação entre agricultores e meio ambiente.




quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ministério reconhece calamidade após tornado em Xanxerê


Foi decretada situação de emergência na cidade de Ponte Serrada, também atingida pelo fenômeno natural

23 ABR2015

09h31

atualizado às 09h32

O Ministério da Integração Nacional publicou nesta quinta-feira no Diário Oficial da União as portarias que reconhecem estado de calamidade pública em Xanxerê (SC) e situação de emergência em Ponte Serrada (SC). Os municípios foram atingidos por um tornado na última segunda-feira (20).


Exército foi acionado e deslocou pelo menos 100 homens para atender as vítimas em abrigos públicos e auxiliar na entrega de telhas e lonas em Xanxerê (SC)Foto: Defesa Civil de Santa Catarina / Divulgação

De acordo com a pasta, a situação de emergência consiste numa situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público.

No caso do estado de calamidade pública, o comprometimento da capacidade de resposta é considerado substancial. O reconhecimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública, por meio de decreto, permite ao ente atingido (estado ou município) solicitar recursos da União para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução.

Até o momento, 200 homens e mulheres do Exército foram mobilizados para auxiliar a desobstrução de estradas e de vias próximas aos escombros deixados pelo tornado. A tropa também distribui kits dormitório, de limpeza e de higiene às famílias atingidas.

De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, dois homens morreram, 120 pessoas foram hospitalizadas, mais de 300 receberam atendimento médico e mais de mil estão desabrigadas, totalizando 10 mil afetados. Além disso, 2,6 mil imóveis foram danificados.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a velocidade dos ventos na região catarinense atingida pelo tornado pode ter alcançado 250 quilômetros por hora.

Tornado atinge cidade no interior de SC; veja fotos


Tornado atingiu cerca de 2,5 mil casas em Xanxerê, no interior de Santa Catarina
Foto: Defesa Civil de Santa Catarina / Divulgação

Vídeo mostra momento em que tornado atinge Xanxerê em SC

"Tá voando tudo!": vídeo mostra pânico durante tornado em SC

Agência Brasil



Caminhoneiros protestam por valor mínimo do frete no país

23/04/2015 10h11 - Atualizado em 23/04/2015 21h34

Manifestações ocorrem em pelo menos sete estados.
Reunião entre a categoria e o governo terminou sem acordo nesta quarta (22).

Do G1, em São Paulo


Sem acordo com o governo para a criação de um valor mínimo para o frete, caminhoneiros fazem um novo dia de protesto nesta quinta-feira (23) pelo país.

Ocorrem ou já ocorreram atos no Ceará, em Minas Gerais, no Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e São Paulo.


Representantes da categoria levaram a Brasília, nesta quarta (22), a proposta de fazer uma tabela nacional com preços. Mas, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, a ideia “não tem apoio constitucional e é impraticável”, devido, por exemplo, às diferenças na qualidade das estradas e dos tipos de cargas transportadas nos diversos pontos do país.

“Estudamos muito a proposta (...), mas o fato é que o tabelamento impositivo é impraticável”, disse Rossetto, após reunião com caminhoneiros, que decidiram, então, retomar os protestos.

Nesta quinta, o ministro voltou a dizer que a reivindicação “não tem respaldo legal”. Segundo Rossetto, o governo respeita o direito de manifestação, mas “todas as forças policiais estão operando” e informaram os caminhoneiros sobre a ilegalidade de qualquer tipo de bloqueio.

Veja a seguir a situação em cada estado:
Bloqueio ocorre na ponte sobre o Rio Jaguaribe
(Foto: PRF/Divulgação)

CEARÁ

Caminhoneiros bloquearam um trecho da BR-116, na ponte sobre o Rio Jaguaribe, na divisa das cidades de Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte.

A Polícia Rodoviária Federal orienta os motoristas de veículos leves que desviem o tráfego para CE-226. Os caminhoneiros, segundo orientação da PRF, devem permanecer em locais com estrutura para se abrigarem e evitarem as estradas.

MINAS GERAIS

Um grupo de caminhoneiros fez um protesto nesta tarde na Fernão Dias, na altura de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a concessionária responsável pela estrada, os manifestantes estão interditando uma faixa do km 512 ao km 513, no sentido São Paulo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi para o local para verificar a lentidão no trânsito e orientar a passagem dos demais veículos. A rodovia foi fechada às 14h20 e liberada às 15h.
Bloqueio na BR-364 em Rondonópolis (MT)
(Foto: Gilmar Marinho/Arquivo pessoal)

MATO GROSSO


Até as 18h [horário local], a PRF informou que havia protestos nos kms 688, 598, 748 e 1058 da BR-163, e nos kms 614, 615, 200 e 206 da BR-364. Os manifestantes autorizam a passagem de carros, ônibus, ambulâncias e veículos oficiais. Ainda não há previsão do fim do protesto.

Em Rondonópolis, nos km 200 e km 206 da BR-364, há 30 caminhões parados na pista desde as 6h30, sem grande congestionamento.

Um grupo de caminhoneiros iniciou outro bloqueio na BR-163 em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, por volta de 10h (horário local), no km 748.

PARANÁ


No fim da tarde a PRF conseguiu liberar o trânsito no km 186, da BR-376, em Marialva; km 452 da BR-277, em Laranjeiras; e km 178 da BR-369, em Arapongas. Já no início da noite, o km 452, da BR-277, em Laranjeiras do Sul, foi liberado.

Ainda há um ponto de protestos: na BR-163, em Barracão, no sudoeste do estado.

Em alguns pontos, os manifestantes orientam os caminhoneiros a parar nos postos de combustíveis. Em Medianeira, alguns motoristas estão com medo de tentar seguir viagem. Caminhoneiros disseram que manifestantes atacaram um caminhão a pedradas.

Por volta das 16h15, acabou o protesto na BR-163, em Capitão Leônidas Marques, no km 71, da BR-467, em Toledo e na BR-277, em Cascavel, no oeste do Paraná.

No sudoeste, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) também registrou protestos em Realeza, na PR-182, e em Marmeleiro, na PR-280, onde mais de 300 caminhões estão parados em postos de combustíveis. Caminhoneiros bloqueiam ainda o km 296 da PRC-487, em Manoel Ribas, na região central do Paraná, desde a manhã.

De acordo com a PRF, durante a madrugada também foram registrados protestos na BR-277, em Irati, mas foram encerrados após negociações com os policiais.

RIO GRANDE DO SUL

Os caminhoneiros retomaram nesta manhã os protestos em estradas do Rio Grande do Sul. Por volta das 21h, eram duas as estradas com bloqueios no estado, e outras duas com manifestações, mas sem o fechamento da via. Veja aqui os trechos afetados.

Motoristas de carga estão sendo obrigados a parar pelos manifestantes em todos os pontos de protestos. Durante a madrugada desta quinta, no bloqueio que ocorreu em Soledade, no km 243 da BR-386, mais de 20 caminhões que tentaram passar foram apedrejados, segundo a PRF.

SANTA CATARINA

Os caminhoneiros que se mobilizaram desde a madrugada desta quinta-feira (23) no Oeste de Santa Catarina deixaram as margens das rodovias no início da noite.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 20h não havia nenhuma concentração de caminhoneiros nas estradas federais da região. O trevo da BR-282 em São Miguel do Oeste foi um dos pontos com maior concentração de caminhoneiros.

Cerca de 20% dos quase 900 postos de combustíveis do Oeste catarinense ficaram com as bombas secas após motoristas lotarem os estabelecimentos com receio de novos bloqueios nas rodovias catarinenses entre a noite de quarta-feira (22) e manhã de quinta (23), informou Sindicato dos Postos de Combustíveis de Chapecó.

A categoria protesta após não chegar a um acordo com o governo federal sobre o valor do preço mínimo do frete no país na quarta-feira.
Caminhoneiros protestam em Ribeirão Preto
(Foto: Reprodução/EPTV)

SÃO PAULO

Caminhoneiros estão parados em postos e estradas da região de Ribeirão Preto (SP)aguardando uma maneira de voltar para casa sem ficar no prejuízo. Eles reclamam que, além da baixa oferta de fretes, as propostas que aparecem não pagam o suficiente para compensar os gastos com a viagem de retorno.

Além da incerteza sobre quando vão voltar para casa, os motoristas dizem estar economizando com itens de primeira necessidade devido ao acúmulo de despesas causado pela espera.

"Difícil até para ficar estacionado, porque se tu não paga o estacionamento não fica. Hoje, por exemplo, se tu não paga ou não colocar uma cota de óleo de abastecimento no seu caminhão tu não tem onde ficar, tu não tem onde tomar banho de graça", afirma o caminhoneiro Joel Corrêa.



.

Cardeal Brandmüller: “Uma mudança do dogma é impensável

20/04/2015 13:33

“Quem conscientemente pensa uma mudança do dogma ou insistentemente demanda isso, é um herege, ainda que use a púrpura romana”, declarou o cardeal



O Cardeal Walter Brandmüller tem sido uma das principais vozes críticas às propostas circulantes no Sínodo Extraordinário sobre a Família, que correm o risco de subverter a doutrina católica sobre os Sacramentos e sobre a moral. Ele foi um dos cinco cardeais a contribuir com o livro Remaining in the Truth of Christ ["Permanecer na Verdade de Cristo"], que condenou a proposta do Cardeal Walter Kasper de liberar a Comunhão àqueles que vivem em uniões sexuais irregulares.

Eis a entrevista concedida pelo pelo Cardeal Brandmüller ao Dr. Maike Hickson, do LifeSiteNews.

LifeSiteNews: O senhor poderia apresentar mais uma vez para os nossos leitores, de modo claro, qual o ensinamento da Igreja Católica a respeito do matrimônio e da sua indissolubilidade, como tem sido constantemente ensinado através dos séculos?

Cardeal Brandmüller: A resposta pode ser encontrada no Catecismo da Igreja Católica, dos parágrafos 1638 a 1642.
"Do Matrimônio válido origina-se entre os cônjuges um vínculo que, por sua natureza, é perpétuo e exclusivo; além disso, no matrimônio cristão, os cônjuges são robustecidos e como que consagrados por um sacramento especial aos deveres e à dignidade de seu estado.

O consentimento pelo qual os esposos se entregam e se acolhem mutuamente é selado pelo próprio Deus. De sua aliança se origina também diante da sociedade uma instituição firmada por uma ordenação divina. A aliança dos esposos é integrada na aliança de Deus com os homens: O autêntico amor conugal é assumido no amor divino. 

O vínculo matrimonial é, pois, estabelecido pelo próprio Deus, de modo que o casamento realizado e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido.Este vínculo que resulta do ato humano livre dos esposos e da consumação do casamento é uma realidade irrevogável e dá origem a uma aliança garantida pela fidelidade de Deus. Não cabe ao poder da Igreja pronunciar-se contra a disposição da sabedoria divina."

(...)

LifeSiteNews: A Igreja pode admitir à Sagrada Comunhão casais recasados, mesmo que o seu segundo casamento não seja válido aos olhos da Igreja?

Cardeal Brandmüller: Isso seria possível se esses casais tomassem a decisão de viver no futuro como irmãos. Essa solução é especialmente válida quando o cuidado pelas crianças não permite uma separação. A decisão por tal caminho seria uma expressão convincente de penitência pelo ato passado e prolongado de adultério.

LifeSiteNews: A Igreja pode lidar com o tema do matrimônio de uma maneira pastoral que seja diferente do seu ensino constante? Pode a Igreja por si mesma mudar a sua doutrina sem cair, ela mesma, em heresia?

Cardeal Brandmüller: É evidente que a prática pastoral da Igreja não pode permanecer em oposição à sua doutrina imutável, muito menos ignorá-la. Da mesma maneira, um arquiteto poderia, talvez, construir uma ponte maravilhosa. Se não presta atenção às leis da engenharia estrutural, no entanto, ele corre o risco de fazer desmoronar a sua construção. Assim, também, toda prática pastoral, para não falhar, deve seguir a Palavra de Deus. Uma mudança da doutrina ou do dogma é impensável. Quem, porém, conscientemente o pensa, ou insistentemente demanda isso, é um herege – ainda que use a púrpura romana.

LifeSiteNews: Toda essa discussão sobre a admissão dos recasados à Santa Eucaristia não é também uma expressão do fato de que muitos católicos não acreditam mais na presença real e, de certa maneira, acham que recebem na Sagrada Comunhão apenas um pedaço de pão?

Cardeal Brandmüller: De fato, há uma insolúvel contradição interna em uma pessoa que quer receber o Corpo e Sangue de Cristo e unir-se a Ele, quando, ao mesmo tempo, despreza conscientemente o Seu mandamento. Como isso pode dar certo? São Paulo diz sobre esse problema: "Quem come e bebe indignamente [o Corpo e Sangue do Senhor], come e bebe a própria condenação" (1 Cor 11, 27). Mas, você está certo. Muitos católicos sequer acreditam na presença real de Cristo na hóstia consagrada. Qualquer um pode perceber isso na maneira como muitos – inclusive sacerdotes – passam em frente ao sacrário sem fazer uma genuflexão.

LifeSiteNews: Por que existe nos dias de hoje um ataque tão forte, dentro da Igreja, à indissolubilidade do matrimônio? Uma possível resposta poderia ser a de que o espírito de relativismo entrou na Igreja, mas deve haver mais razões. O senhor poderia citar algumas? Não são todas essas razões um sinal da crise de fé dentro da própria Igreja?

Cardeal Brandmüller: É evidente, se certos padrões morais, que eram aceitos por todas as pessoas, sempre e em todos os lugares, não são mais reconhecidos, então, cada um faz de si mesmo a sua própria norma moral. Isso tem a consequência de que as pessoas fazem o que agrada a elas. Acrescente-se a isso a abordagem individualista de vida que a reputa como uma chance única para a autorrealização – e não como uma missão do Criador. É evidente que tais atitudes são expressão de uma perda de fé profundamente arraigada.


LifeSiteNews: Nesse contexto, é possível afirmar que se falou muito pouco nas últimas décadas sobre a doutrina da queda e do pecado original. A impressão dominante era a de que o homem seria bom em tudo. Na minha visão, isso levou a uma atitude laxa em relação ao pecado. Agora, que nós vemos o resultado dessa atitude de laxismo – uma explosão de condutas desumanas em todas as áreas possíveis da vida humana –, isso não deve ser uma razão para a Igreja ver que a doutrina sobre a queda foi confirmada e para, por conta disso, proclamá-la de novo?

Cardeal Brandmüller: De fato, isso é verdade. O tópico "pecado original", com as suas consequências – a necessidade da Redenção através do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo – tem sido largamente suprimido e esquecido há um bom tempo. E, no entanto, não se pode entender o curso do mundo – e da própria vida pessoal – sem essas verdades. É inevitável que essa negligência das verdades essenciais leve a um estilo de vida imoral. Você está certo: deve-se finalmente pregar de novo sobre este tópico, e com claridade.

LifeSiteNews: Os elevados números de abortos, especialmente no Ocidente, têm feito um grande estrago, não somente pelos bebês que são mortos, mas também pelas mulheres (e homens) que decidem matar os seus filhos. Não deveriam os prelados da Igreja tomar uma posição firme a respeito dessa terrível verdade e tentar mover as consciências desses homens e mulheres, também em atenção à sua própria salvação? Não tem a Igreja o dever de defender com insistência esses pequeninos que não podem se defender por si mesmos, porque sequer lhes é permitido viver? "Deixai vir a Mim as criancinhas..."

Cardeal Brandmüller: Aqui se pode dizer que a Igreja, especialmente sob o governo dos últimos papas, bem como sob o pontificado do Santo Padre Francisco, não deixou nenhum espaço para dúvida quanto ao caráter abominável do assassinato das crianças não nascidas no ventre. Isso não deixa nenhuma dúvida também a todos os bispos. Outra questão, porém, é em que circunstâncias e de que forma o ensinamento da Igreja tem sido testemunhado e apresentado na esfera pública. Aqui é onde a hierarquia certamente pode fazer mais. Basta pensar na participação de cardeais e bispos em marchas pró-vida.

LifeSiteNews: Quais passos o senhor recomendaria para a Igreja fortalecer o chamado à santidade e mostrar o caminho para alcançá-la?

Cardeal Brandmüller: Certamente, cada um deve testemunhar a fé de modo que se encaixe em sua situação particular. De que forma isso pode acontecer, depende das circunstâncias específicas. Abre-se aí todo um campo para a criatividade.

LifeSiteNews: O que o senhor tem a dizer sobre as recentes declarações do bispo Franz-Josef Bode, de que a Igreja Católica deveria se adaptar cada vez mais às "realidades da vida" das pessoas de hoje e ajustar desse modo o seu ensinamento moral? Estou certo de que o senhor, como historiador da Igreja, tem diante de seus olhos outros exemplos da história da Igreja, nos quais ela foi pressionada de fora a mudar a doutrina de Cristo. Poderia mencionar alguns desses exemplos, e como a Igreja respondeu, no passado a tais ataques?

Cardeal Brandmüller: É absolutamente claro, e também não é novidade, que a proclamação do ensinamento da Igreja deva se adaptar às situações da vida concreta da sociedade e dos indivíduos, para que a mensagem seja ouvida. Mas isso se aplica somente ao modo de proclamação, e não a todo o seu conteúdo inviolável. Uma adaptação da doutrina moral não é aceitável. "Não vos conformeis a este mundo" (Rm 12, 2), diz o Apóstolo São Paulo. Se o bispo Bode ensina algo diferente, ele se acha em contradição com o ensinamento da Igreja. Será que ele está consciente disso?

LifeSiteNews: Está permitido à Igreja Católica na Alemanha seguir os seus próprios caminhos na questão da admissão dos recasados à Santa Eucaristia e, portanto, decidir independentemente de Roma,como declarou o Cardeal Reinhard Marx após o recente encontro da Conferência Episcopal Alemã?

Cardeal Brandmüller: As bem conhecidas afirmações do Cardeal Marx estão em contradição com o dogma da Igreja. Elas são irresponsáveis sob um ponto de vista pastoral, porque expõem os fiéis à confusão e a dúvidas. Se ele pensa que pode tomar nacionalmente um caminho independente, ele coloca a unidade da Igreja em risco. Resta dizer: o padrão obrigatório para todo o ensino e prática da Igreja são suas doutrinas claramente definidas.

Fonte: LifeSiteNews.com | Tradução: Equipe CNP



terça-feira, 21 de abril de 2015

Em quatro meses e meio, Banco do Brasil convoca menos de trinta pessoas no DF

A baixa convocação e contratação espanta os candidatos ao cargo de Escriturário. Candidatos desestimulados, pessoas que investiram dinheiro, tempo, e até fizeram alguns planos pensando na convocação imediata do Banco do Brasil hoje estão temerosos com a morosidade do certame.

Meses e meses de preparação para a prova. Renúncias das mais variadas, falta de convívio social e familiar para procurar se dedicar de maneira plena, investimentos em cursinhos, livros, apostilas, aulas particulares, etc., sem um retorno. Não há uma boa perspectiva para quem está esperando ser chamado. 

Há estouros de denúncias de concursos, não só do Banco do Brasil, em que há a compra de vagas, pessoas que às vezes nem fazem a prova. Tudo pago, programado e no esquema. Essas coisas entristecem as pessoas comprometidas em estudar, aquelas que tentam ser um bom servidor, empregado. Muitos até desistem da carreira pública. Outros, acabam querendo saber quem está recebendo para aprovar, convocar e efetivar os cargos, fortalecendo assim os esquemas de corrupção e deslealdade instituídos ou por fazer.

Desde final de novembro, tenho acompanhado as convocações de concursandos do Banco do Brasil para o cargo de Escriturário. Pelo que tenho acompanhado, umas trinta pessoas ou menos foram chamadas a se apresentar desde final de novembro, talvez início de dezembro, até hoje, dia 21/04/2015. É complicado!

Esse concurso, só no DF, contratava de 500 a 1.500 pessoas só no DF, em média de 7 a 10 mil pessoas no Brasil, no mínimo... Hoje, convocam 107 desde o início da homologação do resultado. Já vai fazer quase um ano, e só 107 foram requisitados a se apresentar. 

Não se pode apelar, muitas vezes ao Banco. Ele fala que as pessoas só tem expectativas de direito à vaga. A justiça coaduna com esse dizer. Os candidatos ficam na mesma.

Só podemos apelar à Justiça Divina. Aos candidatos, orem para que a aprovação saia. Se não sair, paciência. Talvez Deus tenha algo melhor pra vocês. Afinal, ser Escriturário do Banco do Brasil não é um dos melhores concursos públicos, heheheheheheh!!!





'Candidato recém-nascido' aprovado em concurso esclarece polêmica

ERRO DE DIGITAÇÃO - 21/04/2015 às 12h20



O campomaiorense Francisco das Chagas Paz Soares foi localizado pela nossa reportagem e resolveu falar para esclarecer sobre a polêmica do candidato-bebê. Ele foi aprovado para o cargo de professor Classe A, no concurso promovido pela Prefeitura de Castelo do Piauí.

Para a surpresa de todos na divulgação do resultado o instituto Gabriel Excelência digitou como data de nascimento do candidato 08 de abril de 2015, ou seja, que ele teria apenas 07 dias de nascido ao ser aprovado.

Francisco das Chagas diz que o erro foi do instituto, que digitou a data errada. Francisco lembra que ao fazer a sua inscrição para o concurso forneceu o número do CPF e a data de nascimento corretos, ou seja, 14.10.1988, dia, mês e ano em que realmente nasceu.









Publicado Por: Jonas Sousa



Classificação de 'bebê' em concurso para professor causa polêmica no PI

Resultado de prova - 20/04/2015 às 13h57

No resultado, um dos classificados tinha menos de um mês de idade; empresa acredita em erro



A classificação de um bebê, com menos de um mês de idade, em um concurso, está dando o que falar no município de Castelo do Piauí. Tudo aconteceu porque um participante teria preenchido sua inscrição com a data de nascimento errada e CPF com zeros, que despertou desconfiança nos demais participantes.

Promovida pela Prefeitura de Castelo do Piauí, tinha a finalidade de preencher 95 vagas efetivas em empregos que exigem ensino superior, médio e fundamental. A abertura inscrições foi em 02/02/2015 e encerrou em 24/02/2015. A prova foi realizada em 15/03/2015, os gabaritos divulgados em 17/03/2015 e os salários eram de até R$ 1.897,10.

Um dos concorrentes foi Rodrigo Bruno, ele que percebeu o erro no resultado que saiu na última semana e fez a denúncia no Facebook. “Pela primeira vez podemos observar um recém-nascido classificado no concurso em Castelo do Piauí, E o que mais nos impressiona é que essa pessoa ainda não tinha nem nascido no dia da prova. Deixo aqui meus parabéns à empresa que foi a aplicadora do concurso e me mostro ainda mais indignado com a mesma pois pensando que nós que nos esforçamos tanto para que no dia 15/03/2015 fossemos fazer uma prova na esperança de que nos tornaríamos concursados, mais o que podemos ver é apenas que isso não foi nada mais nada menos que uma farsa, e alguns classificados são de escolha da empresa”, disse ele na postagem.


O 180 conversou com Rodrigo Bruno, que espera esclarecimentos da empresa que fez o concurso. “A finalidade do post foi procurar respostas para os erros neste concurso, e saber quem foi esta pessoa classificada. É preciso haver imparcialidade. Outro problema é que não divulgaram resultados de matemática. É preciso fazer estes esclarecimentos para a população”, afirmou.


PREFEITURA ESCLARECE
O 180 também entrou em contato com a Prefeitura de Castelo do Piauí e esclareceram que a administração não tem nada a ver com o erro. Segundo a secretaria de comunicação da cidade, a empresa foi escolhida após passar por processo de licitação e que também quer que os erros sejam esclarecidos para que haja transparência no processo.

EMPRESA SE PRONUNCIA
Veja a nota de esclarecimento enviada pela empresa organizadora do concurso:

Tendo em vista matéria publicada neste Portal de Notícia, sobre a classificação do candidato FRANCISCO DAS CHAGAS DA PAZ SOARES – INSCRIÇÃO 9992, para o cargo de Professor Classe A (1º ao 5º ANO), no Concurso Público da Prefeitura Municipal de Castelo do Piauí, realizado no dia 15/03/2015, na qual enfatiza o fato de o mesmo ser um recém-nascido, considerando a data de seu nascimento que aparece como 08/04/2015, gostaríamos de aproveitar a oportunidade para fazer alguns esclarecimentos:

1º - A inscrição do candidato é feita on-line, ou seja, via internet, sendo o seu cadastro de sua responsabilidade, conforme o item 3.3 e subitens 3.3.1 a 3.3.8. Qualquer ERRO ou informações do mesmo (candidato) será submetido à legislação vigente. No caso em apreço, a data de nascimento não é condição sine qua non para homologação de sua inscrição. Portanto, NÃO foi erro da instituição, já que todo o certame é feito através de programa próprio, que além de realizar as inscrições (on-line), gera a distribuição dos candidatos por sala, corrige os gabaritos e efetua o desempate.

2º - O Concurso Público de Castelo do Piauí, além de cumprir com todos os trâmites legais, respeita também a transparência, moralidade, impessoalidade, publicidade e paridade prevista na Constituição Federal e na Lei. Em nenhum momento teve seu Edital contestado, seja por candidatos ou pela justiça.

3º - Desde a publicação do Edital, inscrição, homologação, aplicação da prova objetiva, publicação do gabarito preliminar, recurso ao gabarito, resposta e publicação do gabarito definitivo, divulgação do resultado da preliminar, tudo foi feito dentro do programado e respeitando o direito do contraditório.

4º - O Concurso Público, além de ser uma exigência da Lei para o ingresso no serviço público, seja na esfera Federal, Estadual e/ou Municipal, é, antes de tudo, o instrumento mais justo para seleção de pessoal, obviamente, isso não agrada à maioria, já que as vagas são poucas, no entanto, se observarmos com atenção a relação de classificados na prova objetiva e aptos a concorrer à 2ª Etapa (Prova de Análise Curricular), percebemos que no caso em apreço sobraram muitas vagas, o que mais uma vez comprova a seriedade e a determinação de fazer uma seleção com base na meritocracia.

5º - Finalmente gostaríamos de ressaltar o compromisso da nossa empresa, que atua há mais de 6 (seis) anos na área de Concurso Público, Teste Seletivo e Capacitação de Pessoal, incluindo, além de Castelo do Piauí, os municípios circunvizinhos de (Juazeiro do Piauí, Buriti dos Montes, Cocal de Telha, Capitão de Campos, Milton Brandão, Batalha e Miguel Alves). Com mais de 40 (quarenta) certames realizados, totalizando aproximadamente 70.000 (setenta) mil candidatos inscritos, sem que houvesse qualquer contestação que desabone sua conduta, continuamos firmes, na certeza do dever cumprido.

Teresina (PI), 20 de abril de 2015
ISMAEL GABRIEL PEREIRA
Diretor Geral - IGE

SOBRE E EMPRESA
Pouco de sabe sobre a empresa Gabriel Excelência, o site possui informações básicas como ‘passou de uma empresa desconhecida para se tornar uma marca’, e disponibiliza apenas um e-mail para contato, sem telefones, sem endereço. Apesar disso realiza concursos em vários municípios piauienses, além de prestar outros serviços. O 180 tentou contato com a empresa, mas até o fechamento da matéria, não havia resposta.



Após a postagem da matéria o diretor geral Ismael Gabriel Pereira comentou afirmando que não havia sido contatado, apesar de um e-mail ter sido enviado. Ele disse que a empresa passa despercebida por não ter nada negativo.




Publicado Por: Jhone Sousa



ANÚNCIO - FACULDADE APOGEU EAD 03

chamada geral

Anúncio - Digital Afiliados - Banner do Sistema Multas Detran

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 05

Clique Banner para Anunciantes 03

Clique Banner para Anunciantes texto 12

AFILIE-SE NO IMAGEM FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS PARA AFILIADOS

PROGRAMA DE AFILIADOS IMAGEM FOLHEADOS

MONETIZAÇÃO DE WEBSITE OU BLOG BIDVERTISER

Anúncios AnunciAD 02

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 02

Clique Banner para Anunciantes 12

Clique Banner para Anunciantes texto 11

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANUNCIAD PARA AFILIADOS - MONETIZAÇÃO DE SITES E BLOGS 02