VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

Olá! Visite o Blog RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS! http://reniltoncorretor.blogspot.com.br/

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Juros avançam para 13,25% ao ano na quinta alta seguida

29/04/2015 19h47 - Atualizado em 29/04/2015 20h36

BC subiu juros apesar de atividade econômica fraca e alta do desemprego.
Para conter inflação, taxa básica segue no maior patamar em seis anos.
Alexandro Martello


Do G1, em Brasília



O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar nesta quarta-feira (29) os juros básicos da economia de 12,75% para 13,25% ao ano, uma nova alta de 0,50 ponto percentual. Foi o quinto aumento consecutivo da taxa Selic, que segue no maior patamar desde o início de 2009, quando estava em 13,75% ao ano, ou seja, em seis anos.

A decisão confirmou a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro. Com uma taxa mais alta de juros, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o crescimento da economia.

O novo aumento dos juros básicos da economia acontece em um momento delicado, com a economia ainda se ressentindo de um baixo nível de atividade, com desemprego em alta (o maior desde 2011), mas com a inflação fortemente pressionada pelo aumento de tarifas públicas, como energia elétrica e gasolina, embora o dólar tenha registrado queda nas últimas semanas.

Ao fim do encontro do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: "Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés". Essa foi a primeira reunião do Copom de dois novos diretores do BC, Otávio Ribeiro Damaso (Regulação) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais).

Sistema de metas e atividade econômica
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016.

Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 8,25% ao ano, o maior patamar desde 2003.

Do lado da atividade econômica, analistas não descartam a possibilidade de o país entrar de novo em recessão, a exemplo do registrado no ano passado. A chamada recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa da maior parte do mercado financeiro, realizada na semana passada pelo BC com mais de 100 analistas de bancos, é de que a economia brasileira tenha retração de 1,1% em 2015 – a maior em 25 anos.

Indexação e propagação da inflação
Para o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, o novo aumento de juros acontece, apesar do baixo nível de atividade na economia, para evitar remarcação de preços e impedir o retorno de um nível maior de indexação (quando uma inflação passada é repassada para frente), como aquele existente na década de 1980.

"A grande dúvida das pessoas é: porque o BC tem de subir o juros mesmo com o nível de atividade estando tão baixo? É uma questão de expectativa e uma coisa meio psicológica, mas acontece. Se você achar que o BC vai fazer tudo para trazer a inflação para baixo, você vai pensar duas vezes em remarcar o preço", avaliou ele.

Segundo o economista do banco ABC Brasil, a autoridade monetária já está mirando a inflação de 2016, buscando-a trazer para o centro da meta de 4,5%, pois, neste ano, o teto de 6,5% deve ser superado. "O BC tem de impedir que essa inflação que seja muito alta neste ano e que não suscite a volta de indexação, como o gatilho salarial. Se isso se mostrar muito recessivo, pode começar a baixar os juros. É um trabalho antipático, principalmente em uma situação com a economia com crescimento pífio, mas é profilático", explicou.

De acordo com o analista do BES Investimento, o BC está buscando evitar que a alta da inflação corrente se propague para outros preços da econmia. "Ele foca um ainflação voltando para próximo do centro da meta em 2016, independente de o desemprego estar subindo e atividade estar fraca. Tivemos uma piora da atividade na margem [últimos meses], mas o câmbio [dólar], que estava perto de R$ 3,30, já voltou bem. Está perto de R$ 3. Isso tem um impacto importante na dinâmica da inflação nos próximos 12 a 18 meses", avaliou.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

ANÚNCIO - FACULDADE APOGEU EAD 03

chamada geral

Anúncio - Digital Afiliados - Banner do Sistema Multas Detran

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 05

Clique Banner para Anunciantes 03

Clique Banner para Anunciantes texto 12

AFILIE-SE NO IMAGEM FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS PARA AFILIADOS

PROGRAMA DE AFILIADOS IMAGEM FOLHEADOS

MONETIZAÇÃO DE WEBSITE OU BLOG BIDVERTISER

Anúncios AnunciAD 02

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 02

Clique Banner para Anunciantes 12

Clique Banner para Anunciantes texto 11

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANUNCIAD PARA AFILIADOS - MONETIZAÇÃO DE SITES E BLOGS 02