Um ponto no meio do oceano, distante de todos os continentes e com pouca vida marinha, é o preferido para aposentar estações e módulos espaciais.
BBC BRASIL.com
29 OUT2017
19h08
atualizado às 19h51
A estação espacial chinesa Tiangong-1 está, atualmente, fora de controle. Espera-se que ela caia na Terra em algum momento do ano que vem, mas não exatamente no local onde outros módulos espaciais terminam seus dias: os chamados polos de inacessibilidade.
Dois deles são particularmente interessantes. Um é o polo continental de inacessibilidade - o local na Terra mais longe do oceano. Existe uma discussão sobre sua posição exata, mas para muitos ele fica próximo ao chamado passo de Alataw - uma passagem montanhosa entre a China e a Ásia Central.
MapaFoto: BBCBrasil.com
O ponto equivalente no oceano, o local mais afastado de qualquer território, fica no sul do Pacífico, cerca de 2.700 km ao sul das Ilhas Pitcairn - em algum lugar na "terra de ninguém" entre a Austrália, a Nova Zelândia e a América do Sul.
Este polo de inacessibilidade oceânico não atrai apenas o interesse de exploradores, operadores de satélite também se interessam por ele.
Com o fim da vida útil de satélites e espaçonaves atualmente em órbita ao redor da Terra, a grand emaioria destes artefatos eventualmente irão voltar. Mas, onde cairão?
Satélites menores geralmente se incendeiam antes mesmo de entrar na atmosfera terrestre, porém alguns pedaços dos maiores conseguem sobrevivier ao atrito e se chocam com o solo. Para evitar que caiam em áreas populosas, eles costumam ser conduzidos para a área em torno do ponto de inacessibilidade oceânica.
Simulações de computador ilustram a descida da Mir em 2001Foto: BBCBrasil.com
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