Postado por Redação, em 14 de abril de 2016.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 3.736,26. O calculo feito pela instituição se baseia no valor que seria suficiente para cobrir as despesas de uma família de quatro pessoas “com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.
A instituição usa como base para o cálculo mensal o valor da cesta básica mais cara, que atualmente é a de Brasília, seguida por São Paulo e Floriánópolis. O valor da cesta em brasília é de R$ 444,74, em São Paulo o custo é de R$444,11, enquanto que em Florianópolis o valor da ceta básica é de R$ 441,06.
Segundo o estudo da Dieese os menores valores são de Natal, com R$ 325,98, Maceió, valendo R$ 342,55 e Rio Branco, com um custo de R$ 342,66. O estudo aponta que houve alta nas cestas básicas em pelo menos 16 capitais, fazendo com que o valor do salário mínio necessário para março tivesse alta em relação ao de fevereiro, que era de R$ 3.725,01.
O valor vigente hoje para o salário mínimo é de R$ 880,00, o que representa 4,25 vezes menor do que o necessário segundo a Dieese. A instituição apontou que no ano passado o valor do mínimo necessário para suprir as despesas da família estava em R$3.186,92.
Economistas contestam o cálculo feito pela Dieese, pois se houvesse um reajuste neste patamar as consequências poderiam ser desastrosas. Porém, segundo apontam alguns especialistas, se o país alcançasse as melhorias, principalmente relação ao combate a corrupção, chegando ao patamar de países de primeiro mundo, este valor poderia ser estabelecido sem problemas, pois o consumo aumentaria e consequentemente a renda dos brasileiros.
Hoje o valor do salário mínimo é estabelecido anualmente por meio da soma da variação da Inflação para População de Baixa Renda (INPC) do ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) referente a dois anos antecedentes.
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