26 ABR2016
18h38
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas expressou alarme de forma unânime nesta terça-feira por declarações israelenses sobre as Colinas de Golã na fronteira da Síria com Israel, uma decisão que provocou uma resposta afiada de Israel.
Foto: Reuters
Neste mês, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel nunca iria abrir mão das Colinas de Golã, em um sinal à Rússia e Estados Unidos de que o platô estratégico deve estar excluído de qualquer negociação sobre o futuro da Síria.
"Membros do Conselho expressaram profunda preocupação por declarações israelenses sobre Golã, e destacaram que a situação de Golã continua sem mudanças", disse o embaixador da China na ONU e presidente do Conselho de Segurança de 15 nações neste mês, Liu Jieyi, a repórteres após reunião a portas fechadas.
Ele acrescentou que a resolução 496 de 1981 do conselho deixou claro que a decisão de Israel no momento de impor suas leis, jurisdições e administração em Golã é "nula e vazia e sem efeito legal internacional".
Declarações do Conselho são adotadas por consenso, o que significa que todos os membros, incluindo os Estados Unidos, aliado de Israel, deram apoio.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, emitiu um comunicado rejeitando as declarações do conselho.
"Realizar uma reunião sobre este tema ignora completamente a realidade no Oriente Médio", disse ele. "Enquanto milhares de pessoas estão sendo massacradas na Síria, e milhões de cidadãos tornaram-se refugiados, o Conselho de Segurança escolhe se concentrar em Israel, a única verdadeira democracia do Oriente Médio."
"É lamentável que partes interessadas estejam tentando usar o conselho para a crítica injusta de Israel", acrescentou.
Matéria retirada do site:
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