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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

'Project Syndicate': O que está dificultando a situação do Brasil?

Hoje às 11h17 - Atualizada hoje às 11h28



Matéria publicada nesta quarta-feira (17) no Project Syndicate, analisa que depois de décadas de rápidocrescimento econômico e aumento da renda per capita, o Brasil está enfrentando sérias dificuldades. 

Segundo previsões do FMI, o PIB do país deve diminuir mais de 7% em 2016, com relação a 2015. Esta mudança no cenário econômico pode ser explicada por quatro fatores-chave, sendo que alguns são mais fáceis de tratar do que outros. 

Para começar, houve um substancial aumento nas despesas das administrações públicas influenciando na percentagem do PIB, atingindo 36% do valor em 2014, acima dos 22% em 1991. Este aumento reflete a vontade política em enfrentar a pobreza e desigualdade que estava ha décadas sem solução. Para suportar o aumento, o governo do Brasil aumentou os impostos sobre o consumo e promoveu o progresso para formalizar o mercado de trabalho. No entanto, o investimento público, particularmente em infra-estrutura, levou um golpe. Na verdade, com exceção do período 2005-2008, o investimento total em percentagem do PIB manteve-se abaixo de 20% desde 1991.


O governo do Brasil fez ajustes ao seu padrão de crescimento após os choques financeiros globais de 2008-2009


O problema é que o Brasil permitiu a elevação dos preços das commodities para reforçar o modelo de crescimento subjacente, ao invés de preparar a sua economia para um possível declínio. Os níveis de rentabilidade da indústria de transformação foram esmagados pelo aumento da taxa de câmbio e aumento dos custos de produção doméstica, sendo que o índice de produção praticamente estagnou a partir de 2008, antes de começar a declinar em 2014. Quando os preços dos metais começaram a cair no mundo, em 2011, seguido dos preços dos alimentos em 2014, a economia do Brasil perdeu seus motores de crescimento.

O segundo fator que mudou a sorte do Brasil foi o chamado super ciclo de mercadoria e preço. A recuperação dos preços das commodities, que começou em 2004, trouxe muitos benefícios para o Brasil: superávits externos, acumulação de reservas cambiais, efeitos de riqueza positivos e maior investimento em setores relacionados aos recursos naturais. A valorização da taxa de câmbio e o aumento do valor dos salários mínimos, levou o Brasil a realizar um ciclo doméstico virtuoso com variações entre a procura de serviços e o emprego formal.

Assim, o governo do Brasil fez ajustes ao seu padrão de crescimento após os choques financeiros globais de 2008-2009. Mas contou com um atalho, contando com políticas fiscais e monetárias anticíclicas para estimular o crescimento. Este foi o terceiro fator que contribuiu para a situação complicado do Brasil atualmente.

Ao longo do último ano, o Brasil se esforçou para realinhar os preços do mercado, juntamente com os preços nacionais e estrangeiras (por conta da depreciação da taxa de câmbio), produzindo um choque de inflação, com o índice de preços ao consumidor chegando aos valores mais altos em 13 anos no ano passado. Para conter o choque e controlar as expectativas de inflação, o banco central do Brasil aumentou as taxas de juros. Enquanto isso, o governo começou a perseguir metas fiscais de ajustes ambiciosos, com o objetivo de desviar a atenção política para os impedimentos estruturais ao crescimento.

O quarto fator, responsável por minar o desempenho econômico do Brasil, surgiu inesperadamente no ano passado, quando um escândalo de corrupção envolveu a Petrobras, abrindo uma grande investigação, envolvendo políticos de alto nível e provocando um colapso no investimento privado. Grandes grupos privados nacionais foram afetados pelo escândalo e enfrentaram dificuldades financeiras, desordem operacional, e uma parada súbita na demanda, enquanto os investidores externos, impulsionados por uma combinação de falta de confiança e oportunismo, adotaram uma abordagem de "esperar para ver". Uma crise política subsequente reforçou a paralisia do investimento e também tem dificultado a aprovação das medidas de ajuste fiscal.





Matéria retirada do site: 

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