O número de tocantinenses que trabalhavam com carteira assinada e perderam o emprego em janeiro deste ano chega a 5,2 mil. Tantas demissões geraram um saldo negativo de 128 vagas, já que as admissões no período não passaram de 5,1 mil.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), realizado mensalmente e divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo o levantamento, em relação a dezembro de 2015, houve uma queda de 0,07% no estoque de assalariados com carteira assinada.
O índice negativo se deve, principalmente, aos desligamentos no setor do Comércio, que registrou saldo negativo de 209 trabalhadores em janeiro de 2016. Em segundo lugar nesta lista está o setor de Serviços, com saldo de 173 vagas a menos. Por outro lado, a Construção Civil apresentou uma recuperação, gerando saldo de 207 novos empregos celetistas.
Se a análise for feita levando em consideração os últimos 12 meses, o cenário é ainda mais negativo. Segundo o Caged, o nível de emprego registrou queda de 2,1 mil postos de trabalho, correspondendo a um decréscimo de 1,20%. Em números absolutos, isso significa que, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, 81 mil pessoas foram contratadas com carteira assinada no Tocantins, enquanto outras 83 mil perderam o emprego.
No ranking nacional, os tocantinenses ocupam o 7º lugar entre os que tiveram menor índice de desligamentos. O primeiro lugar fica com o Rio Grande do Sul, que registrou saldo positivo de 7,26 mil vagas. Seguido de perto por Santa Catarina, com saldo também positivo em 7,21 mil vagas. Na outra ponta da tabela, em 27º lugar está o estado de São Paulo, que perdeu 27 mil postos de trabalho e o Rio de Janeiro (26º), com saldo negativo de 25 mil vagas.
Paraíso do Tocantins foi a cidade com o melhor saldo de empregos em janeiro. Foram 85 vagas, como resultado de 355 admissões e 270 demissões. Palmas (65) e Araguatins (8) completam a lista das cidades que registraram média positiva.
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