PorCO NEWS
Publicado em 04/02/2016 - 10:38
Na véspera, moeda norte-americana caiu 1,7%, vendida a R$ 3,9181.
Divisa registra queda anual acumulada sobre o real de 0,76%.DO G1, EM SÃO PAULO
O dólar recuava perto do patamar de R$ 3,85 nesta quinta-feira (4), refletindo o ambiente global de menor aversão ao risco devido à percepção de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) não deve elevar os juros tão cedo e ampliando a forte queda da véspera, quando fechou a R$ 3,91.
Às 10h29, a moeda norte-americana recuava 1,41%, vendida a R$ 3,8625.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h21, queda de 1,48%, a R$ 3,8601.
Às 9h49, queda de 1,55%, a R$ 3,8571.
Logo após a abertura, a divisa atingiu R$ 3,8584, de acordo com a agência Reuters, menor nível intradia desde 29 de dezembro, quando foi a R$ 3,8404.
Na véspera, o dólar caiu 1,7%, vendido a R$ 3,9181. Foi a menor cotação de 2016. Pela primeira vez no ano, o dólar passou a registrar queda anual acumulada sobre o real, de 0,76%.
Até então, o menor valor de fechamento atingido no ano havia sido de R$ 3,9591, na segunda-feira (1º). O valor de quarta é ainda o menor desde o dia 29 de dezembro de 2015, quando a moeda terminou os negócios vendida a R$ 3,8799.
Os preços do petróleo Brent oscilavam perto de US$ 35 por barris nesta quinta-feira (4), mantendo o patamar atingido após uma alta de 7% da sessão anterior, com investidores digerindo a fraqueza do dólar, que estimula interesse pela commodity.
Dados mais fracos que o esperado sobre a economia dos EUA também contribuem para o recuo do dólar em relação ao real ao alimentar expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode não elevar os juros novamente tão cedo.
No Brasil
O cenário local continuava sendo motivo de apreensão, com o retorno das atividades parlamentares trazendo de volta aos holofotes o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com representantes da Moody’s também atraía atenções. A Moody’s é a única das três principais agências de classificação de risco a manter o selo de bom pagador internacional do Brasil, mas colocou a nota do país em revisão para rebaixamento em dezembro.
Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, com a oferta total de 11,9 mil contratos, que equivalem a US$ 10,431 bilhões.
Matéria retirada do site:
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