A liberação total das transações no segmento dependerá do cumprimento de algumas condições, como a integração da produção. A tendência é que ela se dê com os países produzindo modelos diferentes. "Um dos mecanismos que têm tido sucesso é o da plataformas especializadas", disse Cabrera.
Não foi fixada uma data para a conclusão do acordo. A intenção, porém, é que a integração ocorra o mais rápido possível. "Disse longo prazo no sentido de que se tem que cumprir uma série de condições. Espero que [o prazo] seja o mais curto possível", afirmou o ministro argentino. "Queremos um horizonte de médio prazo", acrescentou o brasileiro.
Monteiro e Cabrera também negociaram medidas para melhorar o comércio bilateral, que registrou sua primeira queda em 2012 e, desde então, já recuou 42%.
O tratado ajudaria a indústria brasileira, que sofre com a recessão e registrou queda de 38,8% nas vendas em janeiro de 2016 na comparação com o mesmo mês do ano passado. O número de funcionários recuou 10,2% no mesmo período.
A Argentina, no entanto, teme uma invasão de produtos brasileiros, que ganharam competitividade em 2015 com a desvalorização do real. A intenção do governo é proteger as empresas instaladas no país e os empregos.
Hoje, os países têm um acordo limitado de isenção de impostos. Para cada US$ 1,5 em peças e carros vendidos para a Argentina, o Brasil precisa comprar US$ 1. Esse tratado, no entanto, vencerá em 30 de junho.
Matéria retirada do site:
Link encurtado: http://adf.ly/1X7n4H/diversos-temas
Nenhum comentário:
Postar um comentário