VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

Olá! Visite o Blog RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS! http://reniltoncorretor.blogspot.com.br/

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Claudio Loetz: Orçar alto para não errar

Se os números não se confirmarem, haverá uma folga financeira, sempre desejável, diz Loetz

Claudio Loetz


As empresas estão com muita dificuldade para fazer seus orçamentos para 2016. As razões são óbvias. O primeiro motivo é a ausência de clareza sobre o que acontece em Brasília, de onde aparecem boatos e fatos às pencas em relação a possível impeachment da presidente Dilma, ou sobre quando Eduardo Cunha entrega o comando da Câmara. Ambos engalfinhados no jogo pela preservação do poder.

Os corredores e gabinetes de parlamentares no Congresso Nacional espreitam o futuro imediato. O ano de 2016 é uma incógnita do ponto de vista de vários indicadores macroeconômicos essenciais ao empresariado, ávido por informações e análises consistentes para embasar decisões estratégicas. 

Nunca é demais lembrar que todas as organizações – independentemente de tamanho e setor de atuação – têm compromissos com acionistas. O principal deles é planejar-se para buscar bons resultados trimestrais, semestrais e de todo o ano.

Perseguir isso é rotina diária. E contínua. Agora, a lógica manda orçar para cima custos com combustível e insumos importados, mas, evidentemente, ancorado em dados atualmente disponíveis tanto quanto possível ainda que os percentuais possam estar ligeiramente inflados. 

Se os números não se confirmarem, melhor, porque haverá uma folga financeira, sempre desejável. Lógico, também, que as contas, agora sendo feitas, têm de ter rigor técnico orientado por premissas claras e tecnicamente inquestionáveis.

Enquanto os orçamentos são testados, até definição mais exata, mexer em processos, centralizar as operações de diferentes áreas, otimizar custos e agir pensando em perenizar as corporações compõem a lição básica de sobrevivência. O foco é, evidentemente, o lucro, fator central no capitalismo e que permite a expansão das atividades e o crescimento da fatia de mercado aos mais competentes.

Por isso, quando a compreensão do futuro imediato é contaminado com instabilidades de toda ordem, os sobressaltos tomam conta das mentes e cérebros daqueles que têm a missão de comandar. Para além da crise política, a influenciar a microeconomia com força, outros elementos tornam a vida dos planejadores financeiros inquietante.

Um deles atende pelo nome de câmbio. Sim. A cotação do dólar, principalmente (e do euro, subsidiariamente), tem relação direta com o resultado de muitas e importantes companhias. O drama maior é daquelas que se abastecem de matérias-primas ou componentes em outros países, onde tudo custa menos do que no Brasil.

Ao comprar itens e mercadorias dolarizados, mas as vendas têm de ser feitas em reais, para clientes no mercado interno, ocorre descompasso financeiro significativo que precisa estar contemplado nas planilhas.

Dada a grande desvalorização do real, cresce a distância entre os valores apurados nas aquisições e no processo de venda. Isso exige que o diretor financeiro e o diretor de planejamento – e suas equipes – façam contas até a terceira casa depois da vírgula, na tentativa de errar o mínimo quando formularem seus prognósticos, e assinarem estudos orçamentários conclusivos.

A grande ginástica financeira tem de ser monitorada com o maior e mais robusto arsenal de informações e estatísticas oficiais e de fontes externas acreditadas. Os fatos são indesmentíveis: PIB com menos 3% neste ano. Novo recuo é esperado para 2016. A inflação nos 10% ao ano flerta com o nosso subconsciente medroso. 

A simples percepção de que o controle dos preços gerais se dará mais lentamente do que esperavam agentes econômicos, governos e donas de casa contribui para inflar os cálculos das empresas para o próximo ano. Para piorar, o câmbio traz sua influência danosa também. A contabilidade terá de prever algo como R$ 3,90 a R$ 4 por dólar. 

Acertar o alvo de como vão se comportar inflação e câmbio e definir com alguma precisão estoques e volume de vendas não são para qualquer um. Ao contrário. Esta tarefa é somente para os melhores profissionais. 

Como poucas organizações podem se dar ao luxo de ter os experts mais qualificados, para a esmagadora maioria o conveniente é correr o menor risco possível. Isso vale para todos, inclusive pessoas físicas. A sensatez ordena traçar metas e cenários variados. Tanto de curtíssimo, curto e médio prazos. E reavaliar quinzenalmente o que acontece, operando no quase imediato, com os olhos postos no adiante.






Link encurtado: http://adf.ly/1VS6IP

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ANÚNCIO - FACULDADE APOGEU EAD 03

chamada geral

Anúncio - Digital Afiliados - Banner do Sistema Multas Detran

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 05

Clique Banner para Anunciantes 03

Clique Banner para Anunciantes texto 12

AFILIE-SE NO IMAGEM FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS PARA AFILIADOS

PROGRAMA DE AFILIADOS IMAGEM FOLHEADOS

MONETIZAÇÃO DE WEBSITE OU BLOG BIDVERTISER

Anúncios AnunciAD 02

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 02

Clique Banner para Anunciantes 12

Clique Banner para Anunciantes texto 11

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANUNCIAD PARA AFILIADOS - MONETIZAÇÃO DE SITES E BLOGS 02