VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

Olá! Visite o Blog RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS! http://reniltoncorretor.blogspot.com.br/

sábado, 4 de julho de 2015

Recurso De praga a matéria-prima, bambu pode gerar renda para o Acre

Para aproveitar a abundância da planta no país, o Brasil está se preparando para entrar nesse mercado


Pixabay

NACIONAL

12:27 - 04 de Julho de 2015 | Por Notícias Ao Minuto

PUB

Típico de áreas alagadas, o bambu é um recurso natural leve, resistente e com grande potencial econômico. Em países como China e Colômbia, entre outros, é amplamente usado pela indústria. Depois de tratado, o material pode ser usado para construir casas, pisos, decks de piscina e até embarcações.

Para aproveitar a abundância da planta no país, o Brasil está se preparando para entrar nesse mercado. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com o governo estadual do Acre, está criando um centro de vocação tecnológica (CVT) para capacitação e beneficiamento do bambu em Rio Branco. No local, além do desenvolvimento de pesquisas, toras de bambu serão transformadas em laminados.

A escolha do local levou em conta a vocação regional. Apesar de estar presente em todo o país, a estimativa é que só na região amazônica existam 6 milhões de hectares da planta, concentrados no Acre. O ministério iniciou o repasse dos R$ 2,4 milhões para o estado em meados de junho. O governo do Acre está dando uma contrapartida de R$ 196 mil e será responsável pela manutenção do espaço.

O secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do ministério, Eron Bezerra, explica que o princípio é transformar o recurso natural em um recurso industrial, aumentando o valor, verticalizando a produção e elevando o padrão de renda das pessoas da região. “A cadeia de agregação de valor vai começar com o extrator. O produtor vai fazer o tratamento inicial no campo. Se não for feito isso, os lucros não são divididos e muitas vezes nem ficam na região de onde sai a matéria-prima.”, disse.

De acordo com a secretária de Ciência e Tecnologia do estado do Acre, Renata Souza, os cursos de capacitação para extrativistas e agricultores começam em agosto. A construção da parte física do projeto está prevista para o início de 2016. “A expectativa é que 400 pessoas sejam treinadas. O objetivo é que o Acre se torne referência em pesquisa e beneficiamento do material, de forma a atrair investimentos para a região”, disse.

A secretária revelou que o estado já está negociando com uma empresa norte-americana que quer montar uma fábrica de pisos de bambu no município de Xapuri. “O plano do estado para o futuro é que o CVT Bambu faça parte de um parque tecnológico na região”, acrescentou.

O engenheiro civil Frederico Rosalino da Silva, de Brasília, está apostando nesse mercado. Ele tem uma empresa de construção sustentável e usa o material para fazer galpões, bangalôs e tendas. “Como ainda não existe uma padronização da cadeia produtiva da matéria-prima, a empresa tem que colher e processar o bambu”, explica. Por causa da grande dificuldade de encontrar mão de obra qualificada para trabalhar com o material, o engenheiro também passou a atuar na capacitação de profissionais nessa área.

O empresário apoia a estratégia do Acre. Para ele, o fato de esse mercado ainda estar em desenvolvimento é positivo, pois aumenta as chances de a cadeia produtiva ser estruturada de forma sustentável, garantindo a divisão dos lucros do campo às fábricas.
“Eu acho que é essa a solução. A expansão desse mercado deve vir com a cultura do extrativismo e da agricultura familiar, que garantem maior distribuição da renda e evita que as plantações de bambu se tornem monoculturas, como aconteceu com o eucalipto e o pinus”, explica.

O secretário Eron Bezerra destaca que o comércio da matéria-prima bruta é muito menos lucrativo que a venda de produtos beneficiados, ou seja, tratados industrialmente.

Para dar uma ideia da diferença, ele deu o exemplo com a madeira. Segundo Bezerra, 5 metros cúbicos (m³) de madeira bruta na Amazônia, equivalente a uma árvore média da região, custam cerca de R$ 1 mil. Mas se essas toras forem serradas e transformadas em pranchas de 1 palmo de grossura, os mesmos 5 metros cúbicos passam a valer R$ 3 mil. “Se essa madeira for transformada em carteiras escolares, por exemplo, a mesma quantidade de matéria-prima passa a valer R$ 13 mil. Ou seja, a agregação de valor só ocorre com tecnologia e industrialização.”, completa. 

Com informações da Agência Brasil.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

ANÚNCIO - FACULDADE APOGEU EAD 03

chamada geral

Anúncio - Digital Afiliados - Banner do Sistema Multas Detran

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 05

Clique Banner para Anunciantes 03

Clique Banner para Anunciantes texto 12

AFILIE-SE NO IMAGEM FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS PARA AFILIADOS

PROGRAMA DE AFILIADOS IMAGEM FOLHEADOS

MONETIZAÇÃO DE WEBSITE OU BLOG BIDVERTISER

Anúncios AnunciAD 02

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 02

Clique Banner para Anunciantes 12

Clique Banner para Anunciantes texto 11

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANUNCIAD PARA AFILIADOS - MONETIZAÇÃO DE SITES E BLOGS 02