01/07/2015 18h08
Suzana Inhesta, correspondente
Belo Horizonte
O coordenador do curso de Economia do Ibmec-MG, Márcio Salvato, disse que a melhora do saldo comercial em junho não é tendência para o ano. "O movimento foi pontual por conta da contabilidade da exportação da primeira plataforma de petróleo", disse. No ano passado, a balança comercial fechou com déficit de US$ 3,9 bilhões. De janeiro a junho deste ano, há superávit de US$ 2,222 bilhões.
Segundo o especialista, o resultado da balança segue influenciado pela questão de câmbio e preço. "Não há sinais claros de que a economia internacional acelere até o final do ano. Em quantidade, portanto, não teremos aumento. E também não vejo recuperação de preços das principais commodities exportadas pelo País no mercado internacional, como o minério de ferro", explicou.
Salvato ressaltou, porém, que, caso a recessão no País seja mais aguda do que o esperado, o Brasil pode manter o resultado positivo obtido até junho para o ano. "Mais pela queda das importações do que pelo avanço nas vendas externas", destacou.
AE
Texto retirado do site: http://www.alo.com.br/noticias/ultimas/mais-brasil/322869-para-ibmec-mg-melhora-do-saldo-comercial-em-junho-nao-e-tendencia-para-o-ano
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