Após participar de reunião, vice-presidente da República disse ainda que não há espaço para discutir impeachment de Dilma
O vice-presidente da República, Michel Temer, tratou nesta segunda-feira (6) de tentar desfazer os rumores de que deixará a articulação política do governo e que seu partido, o PMDB, estaria tratando com tucanos do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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Murilo Constantino/iG - 17.4.15
Vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB): "Temos que ter tranquilidade institucional"
"Em primeiro lugar, a presidente Dilma está totalmente tranquila em relação a isso. Em segundo lugar, achamos que (impeachment) é algo impensável para o momento atual", disse Temer.
"Vejo essa pregação com muita preocupação. Nós não podemos ter, a esta altura, em que o País tem uma grande repercussão internacional, uma tese desta natureza sendo patrocinada por vários setores. Temos de ter tranquilidade institucional", continuou, após participar da reunião de coordenação política, nesta manhã, com a presidente Dilma Rousseff.
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"Evidentemente, levar-se adiante a ideia de impedimento da presidente da República poderia revelar uma crise institucional que é indesejável", ressaltou.
Ao falar sobre sua possível saída da articulação política, Temer classificou os rumores de "especulações fora do prumo". A informação sobre a insatisfação de Temer partiu do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que na semana passada disse que Temer avaliara deixar a articulação porque estaria sendo sabotado por petistas.
O vice, no entanto, disse não haver sabotagem, mas admitiu "dificuldades naturais" para definições como distribuição dos cargos de terceiro escalões e liberação das emendas.
Veja fotos de protestos contra Dilma:
Vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB): "Temos que ter tranquilidade institucional"
"Em primeiro lugar, a presidente Dilma está totalmente tranquila em relação a isso. Em segundo lugar, achamos que (impeachment) é algo impensável para o momento atual", disse Temer.
"Vejo essa pregação com muita preocupação. Nós não podemos ter, a esta altura, em que o País tem uma grande repercussão internacional, uma tese desta natureza sendo patrocinada por vários setores. Temos de ter tranquilidade institucional", continuou, após participar da reunião de coordenação política, nesta manhã, com a presidente Dilma Rousseff.
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"Evidentemente, levar-se adiante a ideia de impedimento da presidente da República poderia revelar uma crise institucional que é indesejável", ressaltou.
Ao falar sobre sua possível saída da articulação política, Temer classificou os rumores de "especulações fora do prumo". A informação sobre a insatisfação de Temer partiu do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que na semana passada disse que Temer avaliara deixar a articulação porque estaria sendo sabotado por petistas.
O vice, no entanto, disse não haver sabotagem, mas admitiu "dificuldades naturais" para definições como distribuição dos cargos de terceiro escalões e liberação das emendas.
Veja fotos de protestos contra Dilma:
Em Curitiba, cerca de 40 mil pessoas foram às ruas contra governo de Dilma Rousseff (12/04/2015). Foto: Orlando kissner/ Fotos Públicas
"Essa especulação, se eu vou deixar a articulação política ou não, acho um pouco fora de prumo porque, na verdade, o que se espera do vice-presidente da República é que ele ajude sempre na articulação política", criticou Temer.
O ser questionado sobre a fala do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), de que “em breve” deixará de ser oposição para ser governo, Temer disse que espera que o “em breve” considere as novas eleições em 2018. “Esse ‘em breve’ nós todos esperamos que seja daqui dois anos e meio, quando há novas eleições”, disse Temer.
O vice-presidente também tratou de desfazer a ideia de que seu partido tem conversado com tucanos com o objetivo de articular seu possível governo, em caso de um impeachment de Dilma. Temer, no entanto, não descartou que conversas isoladas entre tucanos e peemedebistas estejam ocorrendo.
“Não tenho nenhuma notícia disso, pode ser até que haja casos isolados, mas nada institucional. O que se tem é a manutenção da chapa tal como foi eleita”, disse.
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Os rumores partiram dos tucanos que se reuniram no fim de semana na convenção do partido e reconduziram Aécio ao posto de presidente do partido. Temer evitou classificar a postura do PSDB de irresponsável. “Nem chamaria de irresponsável. Apenas mostrar que isso não ajuda o País”, disse.
Texto retirado do site: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-07-06/michel-temer-nega-saida-de-articulacao-e-namoro-do-pmdb-com-tucanos.html
Link encurtado: http://adf.ly/1KN68u
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