VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

VISITE O BLOG RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS

Olá! Visite o Blog RENILTON PFEIFER - CORRETOR DE SEGUROS! http://reniltoncorretor.blogspot.com.br/

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Velocidade da banda larga no Brasil varia entre taxas de Líbia e Japão

Mapa mostra disparidade entre cidades; internet completa 20 anos no Brasil.
Média de velocidade é 3 Mbps; governo quer elevar a 25 Mbps até 2018.

Helton Gomes Simões e Thiago ReisDo G1, em São Paulo

Enquanto a maior parte dos moradores de 406 cidades do Brasil acessa a internet com uma velocidade inferior à oferecida na Líbia – um país em conflito –, a maioria dos habitantes de outros 456 municípios navega na web com velocidade similar à de países como Finlândia, Suíça e Japão.

É o que mostra um levantamento feito pelo G1com base nos dados mais recentes deste ano da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) – acesse o mapa.

A velocidade média da internet no Brasil, que completa 20 anos neste mês, gira em torno de 3 Mbps, o que faz o país ocupar a 89ª taxa de download mais rápida do mundo, atrás de Iraque, Kwait e Sri Lanka, segundo o último relatório da Akamai, empresa de alcance global e referência na área. A Coreia do Sul, em primeiro lugar no ranking formado por quase 150 países, tem uma velocidade média de 22,2 Mbps.

A média do Brasil esconde uma disparidade ainda maior entre os municípios. Como as empresas são obrigadas a informar à Anatel a faixa de velocidade de todos os pontos de acesso fixo no país, é possível analisar a situação de cada cidade.

São cinco tipos de faixa de classificação (0 a 512 Kbps, 512 Kbps a 2 Mbps, 2 Mbps a 12 Mbps, 12 Mbps a 34 Mbps e acima de 34 Mbps). São Paulo, por exemplo, tem 3,1 milhões de pontos. A maioria deles (47%) se concentra na faixa de 2 a 12 Mbps.

Como foi feito o mapeamento?
Com base na faixa predominante de velocidade de cada cidade, o G1 elaborou um mapa. Ele mostra que em 406 cidades o maior percentual das conexões está na faixa que vai até 512 Kbps. Parte dos municípios está localizada na região Norte e no interior dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Como base de comparação, a Líbia, lanterna do ranking mundial, tem uma taxa média de 700 Kbps.


O diretor de operações da Akamai, Jonas Silva, diz que essa situação reflete a história do país. “Toda a infraestrutura da internet está desenvolvida mais ou menos da forma como o Brasil foi colonizado. As cidades costeiras têm mais habitantes, tiveram um desenvolvimento primário melhor que o interior do Brasil. Por isso, as velocidades nesses locais são bastante altas”, diz.

Nas cidades do Sul, ele cita o fato de estarem próximas da fronteira e serem mais rurais como empecilho. O diretor da Akamai coloca o tamanho dos municípios como agravante. “Se a cidade tem mais de 1 milhão de habitantes, tem provedor de acesso que não acaba mais. Pode escolher o provedor A, B ou C. À medida que se entra para as cidades de 800 mil, já começa a diminuir a quantidade de provedores. Nas cidades menores, a oferta é mais baixa.”

Na outra ponta da velocidade da web, estão 456 cidades onde a maioria dos moradores conta com uma velocidade de 12 Mbps a 34 Mbps; 95% delas estão no estado de São Paulo. Melhor que elas, só Vinhedo (SP), a única cidade do país que tem como faixa predominante de acesso mais de 34 Mbps.

Alexander Castro, diretor de banda larga do Sinditelebrasil, a associação das teleoperadoras, diz que a maior concentração de renda favoreceu o estado de São Paulo: “Ao ver que havia mercado receptivo a serviços mais caros, as operadoras investiram em implantação de fibra ótica na região. A concorrência entre elas acabou sendo maior, o que tem tornado a oferta de serviços mais ampla e menos dispendiosa.”

“A prioridade das operadoras era buscar regiões com alto IDH, alta demanda, e isso levou a uma situação que a densidade de acesso ficou maior no Sudeste”, afirma Castro.

De acordo com o levantamento do G1, 3.971 cidades têm como faixa predominante de velocidade aquela que vai de 512 Kbps a 2 Mbps. Há ainda 733 cidades cuja maioria da população acessa a internet com uma velocidade que varia de 2 Mbps a 12 Mbps. Só três municípios (Balneário Rincão-SC, Mojuí dos Campos-PA e Pinto Bandeira-RS) não contam com nenhum ponto de acesso de banda larga fixa no país.

Carência de internet no Norte
O diretor da Sinditelebrasil e o diretor da Akamai concordam que a principal dificuldade hoje está em melhorar os índices da região Norte.


“Quando se caminha para o Oeste, há um problema grave: não dá para passar nada. São regiões inóspitas e de floresta. Elas são servidas, com raras exceções, por satélite. E ele é por natureza caro e lento. No caso da Amazônia, pelo lado brasileiro, a floresta restringe a instalação de infraestrutura. Pelo lado vizinho, os Andes impedem a passagem de cabos. Tem que passar cabo a 4 mil metros de altitude”, conta Jonas Silva.

Alexander Castro diz que “enquanto não for possível colocar satélites que operem em bandas com custos melhores ao usuário, a situação não será revertida”.

O Ministério das Comunicações diz que “reconhece que há uma carência de infraestrutura ainda presente no Brasil que dificulta o acesso à banda larga de populações em algumas regiões mais isoladas e cria um hiato na disponibilidade de internet de alta velocidade no país”. “Ciente de que existe uma grande desigualdade no serviço ofertado, o governo não medirá esforços para, por meio do Programa Banda Larga Para Todos, melhorar essa realidade e diminuir os desequilíbrios regionais”, informa, em nota.

Banda Larga para Todos
O Brasil tem atualmente 24,3 milhões de pontos de acesso de banda larga fixa. Destes, 46,3% estão na faixa de 2Mbps a 12 Mbps.

O diretor da Sinditelebrasil traça um cenário otimista para os próximos anos. “As operadoras começaram a investir em novas tecnologias. No caso do móvel, a solução é o 4G. Na banda larga, as operadoras usaram soluções para otimizar o tráfego. Começaram a usar anéis metropolitanos de fibra ótica e até em bairros. Até 2019, vai ter acesso em todos os municípios do Brasil, e o país todo vai ter internet no patamar próximo de 20 Mbps.”

A meta do governo é ainda mais ousada. Segundo o Ministério das Comunicações, o Plano Banda Larga para Todos, ainda em formulação, pretende levar internet rápida, com uma velocidade média de 25 Mbps, para 95% da população brasileira até 2018.

Para chegar a esse patamar, no entanto, há um longo caminho a ser percorrido. Hoje, só 4,5% das conexões são por fibra ótica, relevam dados da Anatel.

O ministério diz que será preciso contar com “forte investimento em infraestrutura de fibra óptica e a operação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que será lançado em 2016”. A pasta afirma, no entanto, que isso ainda depende do orçamento disponível para o programa.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

ANÚNCIO - FACULDADE APOGEU EAD 03

chamada geral

Anúncio - Digital Afiliados - Banner do Sistema Multas Detran

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANÚNCIO BIDVERTISER

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 05

Clique Banner para Anunciantes 03

Clique Banner para Anunciantes texto 12

AFILIE-SE NO IMAGEM FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS

IMAGENS FOLHEADOS PARA AFILIADOS

PROGRAMA DE AFILIADOS IMAGEM FOLHEADOS

MONETIZAÇÃO DE WEBSITE OU BLOG BIDVERTISER

Anúncios AnunciAD 02

Sistema Trabalhe em Casa do Clique Banner 02

Clique Banner para Anunciantes 12

Clique Banner para Anunciantes texto 11

ANÚNCIO BIDVERTISER

ANUNCIAD PARA AFILIADOS - MONETIZAÇÃO DE SITES E BLOGS 02