Ao perfurar rochas marcianas, o robô encontrou evidências de nitratos, compostos quem contêm nitrogênio em uma forma que pode ser usada por organismos vivos
25/03/2015 às 17:37 - Atualizado em 25/03/2015 às 17:58
Auto-retrato da Curiosity feito enquanto ela realizava suas primeiras atividades de perfuração de rochas(NASA/VEJA)
O veículo Curiosity, da Nasa, descobriu na superfície de Marte evidências de nitrogênio, elemento químico essencial para a vida, em sua forma mais amigável à atividade biológica: a dos nitratos. O robô já havia encontrado no planeta rastros de outros ingredientes necessários à vida, como água em estado líquido e matéria orgânica, no local conhecido como Cratera Gale.
O nitrogênio é fundamental para as formas de vida conhecidas porque é um dos blocos de construção das moléculas de DNA e RNA, que armazenam toda informação genética. O elemento pode ser comumente encontrado na forma de gás de dióxido de nitrogênio, mas, dessa forma, não reage facilmente com outros átomos. Já o nitrogênio fixado nos nitratos pode se ligar mais facilmente a outros elementos e, assim, ser aproveitado em processos orgânicos.
No entanto, não há nenhuma evidência de que as moléculas encontradas pela equipe da Nasa tenham sido sintetizadas por algum organismo. Em vez disso, a equipe de pesquisa acha que os nitratos são resultado de impactos de meteoritos, raios e outros processos não-biológicos.
LEIA TAMBÉM:
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Solo rochoso de Marte provoca danos nas rodas do Curiosity
Descobertas - O veículo Curiosity está atualmente ao pé do Monte Sharp, uma montanha de 5.500 metros, formada por camadas sedimentares. Em dezembro, o robô detectou emissões de metanoregulares, mas a origem do fenômeno ainda é desconhecida.
Os cientistas não esperam que o Curiosity encontre alienígenas ou seres vivos em Marte, mas esperam usá-lo para analisar o solo e as rochas em busca de sinais dos elementos-chave para a vida que o planeta pode ter abrigado no passado.
O veículo de 2,5 bilhões de dólares também tem como objetivo estudar o ambiente marciano para se preparar para uma eventual missão humana por lá nos próximos anos. Os Estados Unidos têm planos de enviar humanos para o planeta vermelho até 2030.
(Com Agência France-Presse)
25/03/2015 às 17:37 - Atualizado em 25/03/2015 às 17:58
Auto-retrato da Curiosity feito enquanto ela realizava suas primeiras atividades de perfuração de rochas(NASA/VEJA)
O veículo Curiosity, da Nasa, descobriu na superfície de Marte evidências de nitrogênio, elemento químico essencial para a vida, em sua forma mais amigável à atividade biológica: a dos nitratos. O robô já havia encontrado no planeta rastros de outros ingredientes necessários à vida, como água em estado líquido e matéria orgânica, no local conhecido como Cratera Gale.
O nitrogênio é fundamental para as formas de vida conhecidas porque é um dos blocos de construção das moléculas de DNA e RNA, que armazenam toda informação genética. O elemento pode ser comumente encontrado na forma de gás de dióxido de nitrogênio, mas, dessa forma, não reage facilmente com outros átomos. Já o nitrogênio fixado nos nitratos pode se ligar mais facilmente a outros elementos e, assim, ser aproveitado em processos orgânicos.
No entanto, não há nenhuma evidência de que as moléculas encontradas pela equipe da Nasa tenham sido sintetizadas por algum organismo. Em vez disso, a equipe de pesquisa acha que os nitratos são resultado de impactos de meteoritos, raios e outros processos não-biológicos.
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Os cientistas não esperam que o Curiosity encontre alienígenas ou seres vivos em Marte, mas esperam usá-lo para analisar o solo e as rochas em busca de sinais dos elementos-chave para a vida que o planeta pode ter abrigado no passado.
O veículo de 2,5 bilhões de dólares também tem como objetivo estudar o ambiente marciano para se preparar para uma eventual missão humana por lá nos próximos anos. Os Estados Unidos têm planos de enviar humanos para o planeta vermelho até 2030.
(Com Agência France-Presse)
Texto retirado do site: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/curiosity-encontra-nitrogenio-essencial-a-vida-em-marte
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