Publicado em 30 de Maio de 2016 às 15h
Na contramão da crise, mulheres tem cada vez mais, se preocupado em cuidar da família, em especial dos filhos, e deixando de lado o antigo sonho de ser uma executiva de sucesso. Para conseguir ajudar no orçamento, muitas tem buscado alternativas de trabalhos flexíveis.
A administradora de empresas Elaine Albuquerque abriu mão de um emprego em uma multinacional para fazer bolos caseiros. Pesquisou alguns cursos e consultorias, escolheu um que achou na internet e começou a trabalhar e vender na garagem da sua casa "Era um sonho trabalhar com doces e depois de 2 filhos tive a certeza que estava na hora de abrir mão de um mega salário e poder curtir minha vida com eles." Ela conta que hoje consegue ajudar com 30% do orçamento familiar trabalhando 1/3 do que trabalhava antes. "Esse curso foi a melhor coisa que me aconteceu. Fiquei uma semana com a culinarista Deborah Nunes Lima, que me deu todo incentivo para persistir no meu sonho. Não há dinheiro mundo que paga a felicidade de estar com meus filhos em todas as etapas da vida deles".
A professora de Inglês Mirad Shazin trabalhava das 8 as 22 para manter a casa com o marido. Eles tem 3 filhos. Em janeiro de 2016 ela decidiu mudar de vida e começou a trabalhar dando aulas particulares de casa. Conseguir organizar seus horários e abrir mão da babá e da faxineira. "Sem perceber a gente entra numa onde de que o trabalho paga tudo, aí você gasta mais com mão de obra pra te ajudar a cuidar da casa, gasta mais comprando no mercado perto do trabalho, gasta mais na farmácia porque você só fica doente. Me sinto mais feliz, saudável e realizada dando aulas em casa."
A economista Roberta Pacheco Simões sempre quis trabalhar com moda. Quando teve o primeiro filho, ainda na licença maternidade resolveu fazer um curso de personal stylist indicado por uma amiga. "Escolhi um curso barato pra eu ter certeza do que queria. Fiz e amei! Em pouco tempo as pessoas começaram a me procurar. Fui me aperfeiçoando e hoje, sou personal stylist fixa de algumas lojas do meu bairro e faço atendimentos personalizados. Trabalho em horários que não comprometam minha prioridade que é minha família". Roberta conta que ganha a mesma coisa que ganhava como economista e não pretende voltar para o mercade de trabalho. "Quero focar meus estudos na área que sempre amei e estar sempre atualizada para oferecer o melhor para meu cliente".
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